domingo, 29 de setembro de 2013
8º ano EF - EE Elza Peçanha de Godoy - Material de apoio 4º bimestre
URBANIZAÇÃO
Urbanização do Brasil: Conseqüências e características das cidades
Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito, só ocorre urbanização quando o crescimento da população urbana é superior ao crescimento da população rural.
Somente na segunda metade do século 20, o Brasil tornou-se um país urbano, ou seja, mais de 50% de sua população passou a residir nas cidades. A partir da década de 1950, o processo de urbanização no Brasil tornou-se cada vez mais acelerado. Isso se deve, sobretudo, a intensificação do processo de industrialização brasileiro ocorrido a partir de 1956, sendo esta a principal conseqüência entre uma série de outras, da "política desenvolvimentista" do governo Juscelino Kubitschek.
É importante salientar que os processos de industrialização e de urbanização brasileiros estão intimamente ligados, pois as unidades fabris eram instaladas em locais onde houvesse infra-estrutura, oferta de mão-de-obra e mercado consumidor. No momento que os investimentos no setor agrícola, especialmente no setor cafeeiro, deixavam de ser rentáveis, além das dificuldades de importação ocasionadas pelaPrimeira Guerra Mundial e pela Segunda, passou-se a empregar mais investimentos no setor industrial.
Êxodo rural
As indústrias, sobretudo a têxtil e a alimentícia, difundiam-se, principalmente nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Esse desenvolvimento industrial acelerado necessitava de grande quantidade de mão-de-obra para trabalhar nas unidades fabris, na construção civil, no comércio ou nos serviços, o que atraiu milhares de migrantes do campo para as cidades (êxodo rural).
O processo de urbanização brasileiro apoiou-se essencialmente no êxodo rural. A migração rural-urbana tem múltiplas causas, sendo as principais a perda de trabalho no setor agropecuário - em conseqüência da modernização técnica do trabalho rural, com a substituição do homem pela máquina e a estrutura fundiária concentradora, resultando numa carência de terras para a maioria dos trabalhadores rurais.
Assim, destituídos dos meios de sobrevivência na zona rural, os migrantes dirigem-se às cidades em busca de empregos, salários e, acima de tudo, melhores condições de vida.
População urbana
Atualmente, a participação da população urbana no total da população brasileira atinge níveis próximos aos dos países de antiga urbanização da Europa e da América do Norte. Em 1940, os moradores das cidades somavam 12,9 milhões de habitantes, cerca de 30% do total da população do país, esse percentual cresceu aceleradamente: em 1970, mais da metade dos brasileiros já viviam nas cidades (55,9%). De acordo com o Censo de 2000, a população brasileira é agora majoritariamente urbana (81,2%), sendo que de cada dez habitantes do Brasil, oito moram em cidades.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2005 o Brasil tinha uma taxa de urbanização de 84,2% e, de acordo com algumas projeções, até 2050, a porcentagem da população brasileira que vive em centros urbanos deve pular para 93,6%. Em termos absolutos, serão 237,751 milhões de pessoas morando nas cidades do país na metade deste século. Por outro lado, a população rural terá caído de 29,462 milhões para 16,335 milhões entre 2005 e 2050.
O processo de urbanização no Brasil difere do europeu pela rapidez de seu crescimento. Na Europa esse processo é mais antigo. Com exceção da Inglaterra, único país que se tornou urbanizado na primeira metade do século 19, a maioria dos países europeus se tornou urbanizada entre a segunda metade do século 19 e a primeira metade do século 20. Além disso, nesses países a urbanização foi menos intensa, menos volumosa e acompanhada pela oferta de empregos urbanos, moradias, escolas, saneamento básico, etc.
Em nosso país, 70 anos foram suficientes para alterar os índices de população rural e os de população urbana. Esse tempo é muito curto e um rápido crescimento urbano não ocorre sem o surgimento de graves problemas.
Favelização e outros problemas da urbanização
A urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água. Relatório do Programa Habitat, órgão ligado à ONU, revela que 52,3 milhões de brasileiros - cerca de 28% da população - vivem nas 16.433 favelas cadastradas no país, contingente que chegará a 55 milhões de pessoas em 2020.
O Brasil sempre foi uma terra de contrastes e, nesse aspecto, também não ocorrerá uma exceção: a urbanização do país não se distribui igualitariamente por todo o território nacional, conforme podemos observar na tabela abaixo. Muito pelo contrário, ela se concentra na região Sudeste, formada pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
Urbanização do Brasil: Conseqüências e características das cidades
Urbanização é o aumento proporcional da população urbana em relação à população rural. Segundo esse conceito, só ocorre urbanização quando o crescimento da população urbana é superior ao crescimento da população rural.
Somente na segunda metade do século 20, o Brasil tornou-se um país urbano, ou seja, mais de 50% de sua população passou a residir nas cidades. A partir da década de 1950, o processo de urbanização no Brasil tornou-se cada vez mais acelerado. Isso se deve, sobretudo, a intensificação do processo de industrialização brasileiro ocorrido a partir de 1956, sendo esta a principal conseqüência entre uma série de outras, da "política desenvolvimentista" do governo Juscelino Kubitschek.
É importante salientar que os processos de industrialização e de urbanização brasileiros estão intimamente ligados, pois as unidades fabris eram instaladas em locais onde houvesse infra-estrutura, oferta de mão-de-obra e mercado consumidor. No momento que os investimentos no setor agrícola, especialmente no setor cafeeiro, deixavam de ser rentáveis, além das dificuldades de importação ocasionadas pelaPrimeira Guerra Mundial e pela Segunda, passou-se a empregar mais investimentos no setor industrial.
Êxodo rural
As indústrias, sobretudo a têxtil e a alimentícia, difundiam-se, principalmente nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Esse desenvolvimento industrial acelerado necessitava de grande quantidade de mão-de-obra para trabalhar nas unidades fabris, na construção civil, no comércio ou nos serviços, o que atraiu milhares de migrantes do campo para as cidades (êxodo rural).
O processo de urbanização brasileiro apoiou-se essencialmente no êxodo rural. A migração rural-urbana tem múltiplas causas, sendo as principais a perda de trabalho no setor agropecuário - em conseqüência da modernização técnica do trabalho rural, com a substituição do homem pela máquina e a estrutura fundiária concentradora, resultando numa carência de terras para a maioria dos trabalhadores rurais.
Assim, destituídos dos meios de sobrevivência na zona rural, os migrantes dirigem-se às cidades em busca de empregos, salários e, acima de tudo, melhores condições de vida.
População urbana
Atualmente, a participação da população urbana no total da população brasileira atinge níveis próximos aos dos países de antiga urbanização da Europa e da América do Norte. Em 1940, os moradores das cidades somavam 12,9 milhões de habitantes, cerca de 30% do total da população do país, esse percentual cresceu aceleradamente: em 1970, mais da metade dos brasileiros já viviam nas cidades (55,9%). De acordo com o Censo de 2000, a população brasileira é agora majoritariamente urbana (81,2%), sendo que de cada dez habitantes do Brasil, oito moram em cidades.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no ano de 2005 o Brasil tinha uma taxa de urbanização de 84,2% e, de acordo com algumas projeções, até 2050, a porcentagem da população brasileira que vive em centros urbanos deve pular para 93,6%. Em termos absolutos, serão 237,751 milhões de pessoas morando nas cidades do país na metade deste século. Por outro lado, a população rural terá caído de 29,462 milhões para 16,335 milhões entre 2005 e 2050.
O processo de urbanização no Brasil difere do europeu pela rapidez de seu crescimento. Na Europa esse processo é mais antigo. Com exceção da Inglaterra, único país que se tornou urbanizado na primeira metade do século 19, a maioria dos países europeus se tornou urbanizada entre a segunda metade do século 19 e a primeira metade do século 20. Além disso, nesses países a urbanização foi menos intensa, menos volumosa e acompanhada pela oferta de empregos urbanos, moradias, escolas, saneamento básico, etc.
Em nosso país, 70 anos foram suficientes para alterar os índices de população rural e os de população urbana. Esse tempo é muito curto e um rápido crescimento urbano não ocorre sem o surgimento de graves problemas.
Favelização e outros problemas da urbanização
A urbanização desordenada, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, a favelização e a poluição do ar e da água. Relatório do Programa Habitat, órgão ligado à ONU, revela que 52,3 milhões de brasileiros - cerca de 28% da população - vivem nas 16.433 favelas cadastradas no país, contingente que chegará a 55 milhões de pessoas em 2020.
O Brasil sempre foi uma terra de contrastes e, nesse aspecto, também não ocorrerá uma exceção: a urbanização do país não se distribui igualitariamente por todo o território nacional, conforme podemos observar na tabela abaixo. Muito pelo contrário, ela se concentra na região Sudeste, formada pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
1º ANO HISTÓRIA - IMPÉRIO BIZANTINO E MUNDO ÁRABE - MATERIAL DE APOIO
Material de apoio para ajuda-los na editoração dos trabalhos, bons estudos.
O Império Bizantino surgiu em meio à crise que passava o Império Romano no século IV, quando o imperador Teodósio dividiu o império em duas partes, o Império Romano do Ocidente com capital em Roma e o Império Romano do Oriente com capital em Constantinopla. No final do século V, as invasões dos povos bárbaros haviam destruído e fragmentado o império ocidental, enquanto no oriente o poder manteve-se centralizado.
A cidade de Constantinopla era a capital do Império Bizantino e se localizava no estreito de Bósforo entre o Mar de Mármora e o Mar Negro. Localizada entre a Europa e a Ásia, era o destino final de importantes rotas comerciais vindas da Ásia e o destino inicial de rotas comerciais para a Europa. Favorecia o intercâmbio cultural e comercial de todas as sociedades desenvolvidas da época.
No governo de Justiniano (527 – 565), o império expandiu seu território que visava recuperar o antigo esplendor vivido pelo Antigo Império Romano, realizando importantes conquistas no norte da África, derrotando os vândalos e posteriormente os ostrogodos na Península Itálica e por último, parte da Espanha após derrotar os visigodos.
Do século VII ao X o Império Bizantino perdeu progressivamente os territórios conquistados e sofreu fortes investidas de outros povos germânicos, de búlgaros e persas.
A recuperação e fortalecimento do Império ocorreram durante o reinado de Basílio II, que derrotou os búlgaros, no entanto, nesse mesmo século XI novas invasões ocorreram, destacando-se os turcos seldjúcidas no oriente médio a partir de 1071.
Governando de forma despótica, Justiniano controlou a vida política, econômica e também a religiosa exercendo forte influência sobre a Igreja, instituindo o “cesaropapismo” e combatendo todas as manifestações contrárias como as “heresias” preocupando a igreja e afetando seu poder.
Mesmo contando com essa aproximação do mundo romano, o Império Bizantino sofreu influência dos valores da cultura grega e asiática. Um dos traços mais nítidos dessa multiplicidade da cultura bizantina nota-se nas particularidades de sua prática religiosa cristã.
Divergindo de princípios do catolicismo romano, os cristãos bizantinos não reconheciam a natureza física de Cristo, admitindo somente sua existência espiritual. Além disso, repudiavam a adoração de imagens chegando até mesmo a liderarem um movimento iconoclasta.
Essas divergências doutrinárias chegaram ao seu auge quando, em 1054, o Cisma do Orienteestabeleceu a divisão da Igreja em Católica Apostólica Romana e Ortodoxa. Dessa forma, a doutrina cristã oriental começou a sofrer uma orientação afastada de diversos princípios do catolicismo tradicional contando com lideranças diferentes das de Roma.
Na Baixa Idade Média, o Império Bizantino deu seus primeiros sinais de enfraquecimento. O movimento cruzadista e a ascensão comercial das cidades italianas foram responsáveis pela desestruturação do Império.
A Quarta cruzada foi responsável pela desagregação do império 1204 a 1261, durante esse período grande parte do território bizantino ficou sob domínio dos mercadores de Veneza.
No século XIV, a expansão turco-otomana na região dos Bálcãs e da Ásia Menor reduziu o império à cidade de Constantinopla. Finalmente, em 1453, os turcos dominaram a cidade e deram o nome de Istambul, uma das principais cidades da Turquia.
Mundo Árabe
A civilização árabe surgiu e irradiou-se a partir da Península Arábica, localizada na Ásia entre o Golfo Pérsico, o Oceano Índico e o Mar Vermelho.
Eles se dividiam em:
•Árabes do litoral: povos sedentários que moravam em cidades próximas do litoral como Meca e Yathrib. Dedicavam-se ao comércio;
•Árabes do deserto: povos seminômades que vivam em oásis da península. Eram criadores de ovelhas, cabras e camelos e realizam saques e pilhagens.
Até o século VI, os árabes ligavam-se pelos laços de parentesco e por elementos culturais comuns. Falavam o mesmo idioma e possuíam a mesma religião politeísta, adorando centenas de divindades.
Na cidade de Meca havia um templo conhecido como Caaba que reunia as estátuas dos principais deuses. Lá também se encontrava a Pedra Negra venerada pelos árabes que diziam ter sida trazida do céu por um anjo. A cidade, além de centro religioso, era também o principal centro comercial dos árabes.
Em 630, Meca foi conquistada por Maomé (Mohamed), que estabeleceu uma nova religião, monoteísta, denominadaIslamismo. Logo, a nova crença se espalhou pela Arábia e os diversos povos foram se unificando em torno da nova religião. Por meio da identidade religiosa, criou-se outra organização política e social entre os árabes.
A religião islâmica prega a submissão total do ser humano a Alá, o deus único criador do universo. Essa submissão é chamada deIslão e aquele que tem fé em Alá é chamado de muçulmano.
Todos os princípios básicos do islamismo encontram-se reunidos no Corão ou Alcorão que além de normas religiosas inclui preceitos jurídicos, morais, econômicos e políticos que orientam o cotidiano da vida social.
Os princípios básicos do islamismo são:
•Crer em Alá, o único Deus e em Maomé (Mohamed), o seu grande profeta;
•Fazer cinco orações diárias com seu rosto voltado para a cidade sagrada de Meca;
•Ser generoso com os pobres dando-lhe esmolas;
•Cumprir o jejum religioso durante o Ramadan (mês sagrado);
•Ir em peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida.
Após a morte de Maomé, a religião islâmica sofreu várias interpretações, entre as quais se destacaram duas correntes, a dos sunitas que correspondem a aproximadamente 80% dos muçulmanos do mundo e a dos xiitas com os outros 20%.
Maomé e seus seguidores criaram o Estado muçulmano de governo teocrático que se expandiu por meio de conquistas militares. Essa expansão se deu em três fases:
•Primeira etapa (632 – 661): Conquistas da Pérsia, Síria, Palestina, Egito;
•Segunda etapa (661 – 750): Conquistas do noroeste da China, norte da África e de quase toda a Península Ibérica;
•Terceira etapa (750 – 1258): Conquistas na Península Balcânica (Europa).
Os árabes tiveram grande influência sobre a civilização ocidental. Eles se destacaram no comércio com o controle de rotas comerciais provenientes da Ásia, revolucionaram a atividade náutica com vários inventos como barco a vela, a bússola e espalharam para o ocidente a pólvora e o papel, na matemática introduziram o algarismo hindu e o numeral zero, desenvolveram a álgebra e a trigonometria e na medicina, descobriram novas técnica cirúrgicas, causas de doenças como varíola e sarampo e ainda contribuíram com várias palavras na língua portuguesa como álcool, algodão, azeite, esfirra, quibe, açougue, etc.
O Império Bizantino surgiu em meio à crise que passava o Império Romano no século IV, quando o imperador Teodósio dividiu o império em duas partes, o Império Romano do Ocidente com capital em Roma e o Império Romano do Oriente com capital em Constantinopla. No final do século V, as invasões dos povos bárbaros haviam destruído e fragmentado o império ocidental, enquanto no oriente o poder manteve-se centralizado.
A cidade de Constantinopla era a capital do Império Bizantino e se localizava no estreito de Bósforo entre o Mar de Mármora e o Mar Negro. Localizada entre a Europa e a Ásia, era o destino final de importantes rotas comerciais vindas da Ásia e o destino inicial de rotas comerciais para a Europa. Favorecia o intercâmbio cultural e comercial de todas as sociedades desenvolvidas da época.
No governo de Justiniano (527 – 565), o império expandiu seu território que visava recuperar o antigo esplendor vivido pelo Antigo Império Romano, realizando importantes conquistas no norte da África, derrotando os vândalos e posteriormente os ostrogodos na Península Itálica e por último, parte da Espanha após derrotar os visigodos.
Do século VII ao X o Império Bizantino perdeu progressivamente os territórios conquistados e sofreu fortes investidas de outros povos germânicos, de búlgaros e persas.
A recuperação e fortalecimento do Império ocorreram durante o reinado de Basílio II, que derrotou os búlgaros, no entanto, nesse mesmo século XI novas invasões ocorreram, destacando-se os turcos seldjúcidas no oriente médio a partir de 1071.
Governando de forma despótica, Justiniano controlou a vida política, econômica e também a religiosa exercendo forte influência sobre a Igreja, instituindo o “cesaropapismo” e combatendo todas as manifestações contrárias como as “heresias” preocupando a igreja e afetando seu poder.
Mesmo contando com essa aproximação do mundo romano, o Império Bizantino sofreu influência dos valores da cultura grega e asiática. Um dos traços mais nítidos dessa multiplicidade da cultura bizantina nota-se nas particularidades de sua prática religiosa cristã.
Divergindo de princípios do catolicismo romano, os cristãos bizantinos não reconheciam a natureza física de Cristo, admitindo somente sua existência espiritual. Além disso, repudiavam a adoração de imagens chegando até mesmo a liderarem um movimento iconoclasta.
Essas divergências doutrinárias chegaram ao seu auge quando, em 1054, o Cisma do Orienteestabeleceu a divisão da Igreja em Católica Apostólica Romana e Ortodoxa. Dessa forma, a doutrina cristã oriental começou a sofrer uma orientação afastada de diversos princípios do catolicismo tradicional contando com lideranças diferentes das de Roma.
Na Baixa Idade Média, o Império Bizantino deu seus primeiros sinais de enfraquecimento. O movimento cruzadista e a ascensão comercial das cidades italianas foram responsáveis pela desestruturação do Império.
A Quarta cruzada foi responsável pela desagregação do império 1204 a 1261, durante esse período grande parte do território bizantino ficou sob domínio dos mercadores de Veneza.
No século XIV, a expansão turco-otomana na região dos Bálcãs e da Ásia Menor reduziu o império à cidade de Constantinopla. Finalmente, em 1453, os turcos dominaram a cidade e deram o nome de Istambul, uma das principais cidades da Turquia.
Mundo Árabe
A civilização árabe surgiu e irradiou-se a partir da Península Arábica, localizada na Ásia entre o Golfo Pérsico, o Oceano Índico e o Mar Vermelho.
Eles se dividiam em:
•Árabes do litoral: povos sedentários que moravam em cidades próximas do litoral como Meca e Yathrib. Dedicavam-se ao comércio;
•Árabes do deserto: povos seminômades que vivam em oásis da península. Eram criadores de ovelhas, cabras e camelos e realizam saques e pilhagens.
Até o século VI, os árabes ligavam-se pelos laços de parentesco e por elementos culturais comuns. Falavam o mesmo idioma e possuíam a mesma religião politeísta, adorando centenas de divindades.
Na cidade de Meca havia um templo conhecido como Caaba que reunia as estátuas dos principais deuses. Lá também se encontrava a Pedra Negra venerada pelos árabes que diziam ter sida trazida do céu por um anjo. A cidade, além de centro religioso, era também o principal centro comercial dos árabes.
Em 630, Meca foi conquistada por Maomé (Mohamed), que estabeleceu uma nova religião, monoteísta, denominadaIslamismo. Logo, a nova crença se espalhou pela Arábia e os diversos povos foram se unificando em torno da nova religião. Por meio da identidade religiosa, criou-se outra organização política e social entre os árabes.
A religião islâmica prega a submissão total do ser humano a Alá, o deus único criador do universo. Essa submissão é chamada deIslão e aquele que tem fé em Alá é chamado de muçulmano.
Todos os princípios básicos do islamismo encontram-se reunidos no Corão ou Alcorão que além de normas religiosas inclui preceitos jurídicos, morais, econômicos e políticos que orientam o cotidiano da vida social.
Os princípios básicos do islamismo são:
•Crer em Alá, o único Deus e em Maomé (Mohamed), o seu grande profeta;
•Fazer cinco orações diárias com seu rosto voltado para a cidade sagrada de Meca;
•Ser generoso com os pobres dando-lhe esmolas;
•Cumprir o jejum religioso durante o Ramadan (mês sagrado);
•Ir em peregrinação a Meca pelo menos uma vez na vida.
Após a morte de Maomé, a religião islâmica sofreu várias interpretações, entre as quais se destacaram duas correntes, a dos sunitas que correspondem a aproximadamente 80% dos muçulmanos do mundo e a dos xiitas com os outros 20%.
Maomé e seus seguidores criaram o Estado muçulmano de governo teocrático que se expandiu por meio de conquistas militares. Essa expansão se deu em três fases:
•Primeira etapa (632 – 661): Conquistas da Pérsia, Síria, Palestina, Egito;
•Segunda etapa (661 – 750): Conquistas do noroeste da China, norte da África e de quase toda a Península Ibérica;
•Terceira etapa (750 – 1258): Conquistas na Península Balcânica (Europa).
Os árabes tiveram grande influência sobre a civilização ocidental. Eles se destacaram no comércio com o controle de rotas comerciais provenientes da Ásia, revolucionaram a atividade náutica com vários inventos como barco a vela, a bússola e espalharam para o ocidente a pólvora e o papel, na matemática introduziram o algarismo hindu e o numeral zero, desenvolveram a álgebra e a trigonometria e na medicina, descobriram novas técnica cirúrgicas, causas de doenças como varíola e sarampo e ainda contribuíram com várias palavras na língua portuguesa como álcool, algodão, azeite, esfirra, quibe, açougue, etc.
domingo, 22 de setembro de 2013
GEOGRAFIA NO ENEM 2013
Estarei publicando documentários para ajuda-los a compreender os temas de geografia que mais são pedidos no Enem.
Caminhos da Energia
O sol e o vento são elementos importantes na busca por alternativas sustentáveis de geração de energia elétrica. Ao contrário dos combustíveis fósseis, que dependem de milhões de anos de decomposição e transformação orgânica, as energias solar e eólica são renováveis, ou seja, elas não se esgotam ao serem exploradas. Neste vídeo, iremos descobrir como apesar das limitações técnicas ainda existentes, as energias eólica e solar estão, de fato, ganhando espaço.
Bons estudos meus queridos, se precisar estudar um tema específico de geografia e só pedir que publicarei para vocês.
Caminhos da Energia
O sol e o vento são elementos importantes na busca por alternativas sustentáveis de geração de energia elétrica. Ao contrário dos combustíveis fósseis, que dependem de milhões de anos de decomposição e transformação orgânica, as energias solar e eólica são renováveis, ou seja, elas não se esgotam ao serem exploradas. Neste vídeo, iremos descobrir como apesar das limitações técnicas ainda existentes, as energias eólica e solar estão, de fato, ganhando espaço.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
Avaliação Bimestral de História - 1º ano EM
Bom dia.
Nossa avaliação esta dividida em duas metodologias:
De acordo com a nova tendencia da educação vocês do ensino médio vocês já devem estar aptos a a desenvolver a capacidade leitora e escritora.
Nossa avaliação e constituída de textos e figura/imagem que deveram ser observados e e analisados.
Troquem idéias com seu grupo, discuta sobre o tema de cada questão e responda:
QUAL O TEMA PRINCIPAL DE CADA TEXTO. Escreva um parágrafo expondo o tema principal de cada texto segundo o entendimento socializado do grupo.
DÊ UM SUBTÍTULO PARA CADA TEXTO. Discuta com o grupo um título adequado para cada texto.
Texto 1:
Título:_________________________________
A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.•De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da península itálica . Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios (nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ).
Texto 2:
Título:___________________________________
Recebe o nome de Império Romano (em latim, Imperium Romanum) o estado existente entre 27 a.C. e 476 d.C. e que foi o sucessor da República Romana. De um sistema republicano semelhante ao da maioria dos países modernos, Roma passa a ser governada por um imperador vitalício, e que em 395 dividirá o poder com outro imperador baseado em Bizâncio, (depois rebatizada Constantinopla e atualmente Istambul). Foi em sua fase imperial (por volta de 117 d.C.) que Roma acumulou o máximo de seu poder e conquistou a maior quantidade de terras de sua história, algo em torno de 6 milhões e meio de quilômetros quadrados, um território do tamanho do Brasil, sem os estados do Pará e Mato Grosso.
Texto 3:
Título: ___________________________________
A principal instituição de República romana será o Senado, responsável pela direção de toda política romana. Formado por patrícios, que ocupavam a função de forma vitalícia, o Senado era o responsável pela condução da política interna e da política externa.
Escolhia os magistrados, que eram cargos executivos. Os magistrados eram indicados anualmente e possuíam funções específicas de natureza judiciária e executiva.
Texto 4:
Título: _________________________________________
Título:_____________________________________
Nossa avaliação esta dividida em duas metodologias:
De acordo com a nova tendencia da educação vocês do ensino médio vocês já devem estar aptos a a desenvolver a capacidade leitora e escritora.
Nossa avaliação e constituída de textos e figura/imagem que deveram ser observados e e analisados.
Troquem idéias com seu grupo, discuta sobre o tema de cada questão e responda:
QUAL O TEMA PRINCIPAL DE CADA TEXTO. Escreva um parágrafo expondo o tema principal de cada texto segundo o entendimento socializado do grupo.
DÊ UM SUBTÍTULO PARA CADA TEXTO. Discuta com o grupo um título adequado para cada texto.
Texto 1:
Título:_________________________________
A história de Roma Antiga é fascinante em função da cultura desenvolvida e dos avanços conseguidos por esta civilização. De uma pequena cidade, tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Dos romanos, herdamos uma série de características culturais. O direito romano, até os dias de hoje está presente na cultura ocidental, assim como o latim, que deu origem a língua portuguesa, francesa, italiana e espanhola.•De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da península itálica . Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios (nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ).
Texto 2:
Título:___________________________________
Recebe o nome de Império Romano (em latim, Imperium Romanum) o estado existente entre 27 a.C. e 476 d.C. e que foi o sucessor da República Romana. De um sistema republicano semelhante ao da maioria dos países modernos, Roma passa a ser governada por um imperador vitalício, e que em 395 dividirá o poder com outro imperador baseado em Bizâncio, (depois rebatizada Constantinopla e atualmente Istambul). Foi em sua fase imperial (por volta de 117 d.C.) que Roma acumulou o máximo de seu poder e conquistou a maior quantidade de terras de sua história, algo em torno de 6 milhões e meio de quilômetros quadrados, um território do tamanho do Brasil, sem os estados do Pará e Mato Grosso.
Texto 3:
Título: ___________________________________
A principal instituição de República romana será o Senado, responsável pela direção de toda política romana. Formado por patrícios, que ocupavam a função de forma vitalícia, o Senado era o responsável pela condução da política interna e da política externa.
Escolhia os magistrados, que eram cargos executivos. Os magistrados eram indicados anualmente e possuíam funções específicas de natureza judiciária e executiva.
Texto 4:
Título: _________________________________________
A expansão territorial trouxe profundas mudanças na estrutura social, política, econômica e cultural de Roma.
1. Houve um enorme aumento da escravidão, já que os prisioneiros de guerra eram transformados em escravos.
2. O surgimento dos latifúndios e a falência dos pequenos proprietários. As terras anexadas ao Estado, através das conquistas possuíam o status de "ager publicus", destinadas aos camponeses. No entanto o patriciado acaba apossandose destas terras e ampliando seu poder.
3. Processo de marginalização dos plebeus, resultado do empobrecimento dos pequenos proprietários e da expansão do escravismo, deixando esta classe sem terras e sem emprego.
4. O surgimento de uma nova classe social - os Cavaleiros ou Homens-novos enriquecidos pelo comércio e pela prestação de serviços ao Estado: explorar minas, construir estradas, cobrar impostos etc...
5. aumento do luxo e surgimento de novos costumes, em decorrência da conquista do Império Helenísitco. Como exemplo, o culto do Mitraísmo.
6. Como resultado da marginalização dos plebeus e do desenvolvimento do escravismo, houve um enorme êxodo rural, tornando as cidades superpovoadas, contribuindo para uma onda de fome, epidemias e violência. Para controlar esta massa urbana, o Estado inicia a Política do Pão e Circo - a distribuição de alimentos e diversão gratuita. Com isto, o Estado romano impedia as manifestações em favor de uma reforma agrária.
7. No plano militar, o cidadão soldado foi substituído pelo soldado profissional, que passou a ser fiel não ao Estado mas sim ao seu general. O fortalecimento dos generais contribuiu para as guerras civis em Roma.
Figura 1:
Título:_____________________________________
Imagem 2:
Título:_____________________________________
Figura 3:
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Desenvolvimento sustentável - Material de apoio 8º ano EF
Introdução a como funciona o desenvolvimento sustentável
Virou moda. O termo desenvolvimento sustentável está em tudo que é lugar. Nos relatórios das empresas, no discurso dos ambientalistas, nas teses científicas. É o novo paradigma para uma infinidade de discussões econômicas, políticas, ambientalistas e sociológicas. Mas afinal, o que é isso?
Uma das definições mais usadas para desenvolvimento sustentável éo desenvolvimento capaz de suprir as necessidades atuais da população, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. Ou seja, a idéia é crescer sem destruir o ambiente e esgotar os recursos naturais.
Essa definição, no entanto, é considerada limitada por alguns cientistas já que não aborda outros aspectos como o político e o social. Para entender melhor o que é desenvolvimento sustentável é necessário conhecer um pouco da história de como foi entendido o desenvolvimento anteriormente, como surgiu o termo, as formas como ele pode ser medido e as teorias que ajudaram a criar a expressão. Vamos lá.
Nascido da consciência ambiental
Desde meados do século 19, a palavra progresso veio a resumir a forma de pensar e agir economicamente na sociedade contemporânea. Era o início da Revolução Industrial. O pensamento positivista, cujo o principal mentor foi o sociólogo Augusto Comte, perpassa por essa postura. O progresso foi considerado a principal forma de desenvolvimento, regendo o mundo capitalista e também moldando parte das políticas dos países que adotaram o socialismo real. Na prática, significou criar fábricas e mais fábricas, incentivar o consumo, construir infra-estrutura para tal e descobrir as formas eficientes de explorar matéria-prima, retirando-a de todas as formas. Esses pressupostos foram adotados com voracidade pelas mais diversas sociedades. O resultado disso foi um impacto ambiental negativo nunca antes visto na Terra. Os problemas decorrentes são materializados por questões como o aquecimento global, efeito estufa, chuva ácida, poluição do solo e dos rios, inversão térmica, extinção de animais, entre outros.
Desenvolvimento, então, era associado ao progresso a qualquer custo. A mudança de paradigma começou a ser formulada com a constatação pelos cientistas dos problemas e o início das discussões de alternativas que surgiram na baila do movimento pacifista, embrião do movimento ecologista, dos anos 60 tanto nos Estados Unidos quanto na Europa.
Oficialmente, essa nova visão apareceu, pela primeira vez, na Primeira Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em Estocolmo, Suécia, em 1972. O termo fazia parte do arcabouço teórico desenvolvimento pelo economista polonês, naturalizado francês, Ignacy Sachs.
Em 1987, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento das Nações Unidas adotou o conceito no famoso relatório Brundtland, que discutia o futuro comum dos habitantes da Terra. Durante a Eco-92, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, ocorrida no Rio de Janeiro (Brasil), o conceito tornou-se princípio fundamental e parâmetro para a Agenda 21, uma série de metas, aprovadas pelos mais de 160 países participantes. Em 2002, Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, chamada também de Rio+10, ocorrida em Johanesburgo (África de Sul), ampliou ainda mais a discussão em cima do que seria o tripé da sustentabilidade ou triple bottom line. Esse sim, uma maneira mais sistemática de discutir o desenvolvimento sustentável, mesmo que ainda embrionário em vários aspectos. Entenda melhor o conceito.
Como medir o desenvolvimento sustentável
Os modelos tradicionais de medição econômica não conseguem abranger os aspectos do desenvolvimento sustentável. O exemplo mais claro é o Produto Interno Bruto (PIB), que mede a receita total de uma determinada região. Como leva em conta apenas os aspectos monetários, o PIB não consegue abranger outros aspectos como a divisão igualitária dessa riqueza na sociedade e os impactos negativos no meio ambiente.
Assim, ao longo dos últimos anos, começaram a surgir alguns métodos para tentar medir a sustentabilidade. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), medido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), não é exatamente um índice de sustentabilidade, mas ajudou dimensionar esses novos métodos. Um dos exemplos de novo método é o Indicador de Progresso Genuíno (GPI) que baseado no cálculo do PIB agrega outros dados que podem influenciar para cima ou para baixo o valor. O GPI é calculado pelas organizações não-governamentais Redefining Progress, baseado em metodologia do Friends of the Earth. Nele, são medidos dados como:
Distribuição da receita – mede o quanto do PIB vai para as classes menos favorecidas.
Trabalho doméstico e voluntário – como o que a dona-de-casa faz não rende dinheiro, seu trabalho não entra nas estatísticas tradicionais. Aqui, ele conta. Assim como o trabalho voluntário.
Nível educacional – Quanto maior o nível educacional da população, maior o índice GPI.
Custo do crime – A violência contra o homem, a natureza e a propriedade privada é um grande desperdício de recursos de uma sociedade. Por isso, esse custo deve ser subtraído.
Exaustão de recursos – Ligado diretamente à questão ambiental, contabiliza as perdas de recursos naturais ocorridas em casos como o do desmatamento ou a exploração de uma jazida mineral.
Poluição – Fumaça nas cidades, rios cheios de poluentes, barulho. Tudo isso gera custo, que vai impactar negativamente o índice.
Degradação ambiental a longo prazo – Mudanças climáticas, lixo nuclear, buraco na camada de ozônio. Os custos desses problemas contemporâneos são contabilizados.
Diminuição do tempo de lazer – Nas cidades grandes, o tempo para descansar e se divertir é cada vez mais escasso, ou seja, é importante saber o quanto a falta desse tempo de ócio pode custar para a vida das pessoas e do país.
Gastos defensivos – Esse item mede os custos de se defender contra vários problemas de ordem ambiental e/ou social, seja a erosão ou um acidente de carro.
Tempo de vida útil dos bens de consumo e da infra-estrutura pública– Os índices tradicionais medem o investimento em infra-estrutura e os gastos com consumo, mas não estimam o desgaste e a manutenção desses produtos. O GPI, sim.
Dependência de ativos externos – Nos cálculos tradicionais, como no PIB, a maioria dos empréstimos internacionais são considerados positivos. Já no GPI, quando o empréstimo é para investimentos, ele pode ser considerado positivo. Se o empréstimo é para o consumo, torna-se negativo.
A organização não-governamental Friends of the Earth (Amigos da Terra) criou um índice semelhante ao GPI, o IESW (Index of Sustainable Economic Welfare ou Índice de Sustentabilidade Econômica e de Bem-Estar Social). Os mesmos itens do índice anterior são destrinchados em outros subitens para que o cálculo possa ser feito, com resultados semelhantes.
Essas medidas são feitas principalmente para países ou determinadas regiões geográficas. Mas as empresas também têm tentado trabalhar o conceito. Bolsas de valores no mundo têm criado fundos e índices que levam em conta o triple bottom line. É o caso do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. No balanço sustentável de muitas empresas atualmente, são incluídos também dados não ligados diretamente ao negócio da empresa como, por exemplo, uma empresa petrolífera compra créditos de carbono para tentar mitigar o impacto da sua produção. Outras empresas adotam os selos de responsabilidade social corporativa para atestar seu caráter.
Alguns dos critérios adotados por esses novos índices de sustentabilidade do mercado são:
Dimensão da natureza do produto – empresas que têm produtos que causam dependência física ou ameaçam a integridade do consumidor não podem participar.
Governança corporativa – empresas que adotam o modelo de governança que basicamente amplia a transparência dos dados divulgados pela empresa.
Plano de contigência – as empresas devem estar preparadas para ocasionais problemas que cessem sua produção.
Dimensão ambiental – além de atender as exigências da legislação ambiental, é importante que as empresas pensem e procurem melhorias que ajudam a amenizar os impactos das suas ações.
Dimensão social – Além de atender às exigências da legislação trabalhista, as empresas devem incluir políticas de inclusão da diversidade social (como negros ou portadores de necessidades especiais), além de ter uma política para tentar inibir a corrupção.
Enfim, a sociedade contemporânea tem tentado medir a sustentabilidade para poder dimensionar melhor o problema e poder criar planos alternativos para as atuais e futuras gerações. A questão implica, no entanto, numa internacionalização dessas normatizações e a confiabilidade de dados, o que só poderia acontecer se todos adotassem as mesmas regras. De qualquer modo, esses modelos podem ajudar a discutir problemas do conceito de desenvolvimento sustentável, que recebe várias críticas.
Biomas - Material de apoio 7º ano EF
Amazônia
É a maior floresta pluvial tropical do mundo, pois abrange grande parte da região Norte do Brasil e está presente nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Portanto, a Floresta Amazônica ocupa quase metade do território brasileiro, o que faz com que o Brasil seja um campeão de biodiversidade, encabeçando a lista dos países megadiversos.
Felizmente a Amazônia possui dois fatores de proteção que dificultam sua rápida degradação, que são sua enorme extensão e sua intrincada rede de rios e igarapés. Características que dificultam o acesso à área e encarecem excessivamente qualquer obra de engenharia, como, por exemplo, a construção de usinas hidrelétricas.
Mesmo sendo o nosso bioma mais preservado, cerca de 16% de sua área já foi devastado, o que equivale a duas vezes e meia a área do estado de São Paulo, por exemplo.
O desmatamento, as queimadas, a garimpagem, o agropastoreio e a biopirataria representam os principais problemas ambientais enfrentados pelo bioma amazônico. O conjunto formado por essas ações devastadoras é responsável por graves mudanças climáticas em todo o planeta, pois a Amazônia é um grande “resfriador” atmosférico, removendo o excesso de gás carbônico disperso na atmosfera, que provoca o aquecimento global. Atualmente a proliferação de culturas de soja tem sido motivo de grande preocupação por estar gerando inúmeras áreas de desmatamento, a maioria ilegais.
Cerrado
É o segundo maior bioma do Brasil em extensão territorial, pois ocupa grande parte da Região Centro-Oeste do País. Também conhecido como savana brasileira, é um bioma tropical com estações bem definidas de seca (inverno) e chuvas (verão).
Sua vegetação é menos densa que a das florestas tropicais e desenvolve-se em regiões sujeitas a incêndios naturais, apresentando árvores que possuem troncos retorcidos e cascas com espessa cortiça, resultantes da pobreza de nutrientes do solo da região e não pela falta de água, como erroneamente se pensa. Devido a seu aspecto mais grosseiro, esse tipo de vegetação sempre foi menosprezada, pois é considerada uma área perdida para a economia do País.
De acordo com o IBAMA, o Cerrado é o segundo colocado na lista dos biomas cuja biodiversidade está ameaçada de extinção, perdendo apenas para a Mata Atlântica. As maiores agressões a esse bioma se iniciaram na década de 60 do século passado, com a construção de Brasília e a ocupação da Região Centro-Oeste do País, que provocaram e impulsionaram o desenvolvimento da agropecuária e o desmatamento, ações que devastaram grande parte do Cerrado. Atualmente, restam apenas 20% de sua área original. As monoculturas extensivas (principalmente de soja), a expansão urbana desordenada, a mineração e a invasão de áreas indígenas são outros fatores de impacto sobre esse bioma.
Caatinga
A Caatinga, também conhecida como Sertão Nordestino, manifesta-se na maior parte do nordeste brasileiro, que apresenta clima semi-árido, baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas. Em tupi-guarani significa “mata branca”, devido ao aspecto de sua vegetação em época de seca, em que as plantas perdem as folhas e os galhos ficam acinzentados.
Apesar de toda a aridez, a região é rica em biodiversidade animal e vegetal, pois abriga 1/3 de espécies endêmicas exclusivamente brasileiras, ou seja, elas só existem na Caatinga. De forma geral, a vegetação é formada por arbustos, árvores baixas, retorcidas e cheias de espinhos ou cactos, todos adaptados ao clima quente e seco.
A ocupação humana da Caatinga é um problema muito sério, pois a seca faz parte e é característica da paisagem e o homem, após séculos de ocupação, pouco entende sobre como se desenvolve e é frágil esse bioma, aspectos que tornam a vida nele ainda mais difícil.
Seus principais impactos ambientais são a formação de grandes latifúndios para a criação de gado, desmatamentos para formar pastagens e implantar indústrias, exploração irregular de recursos hídricos, de combustíveis fósseis e projetos de irrigação e drenagem executados sem critério, que provocam a salinização do solo ou o assoreamento dos açudes. Além disso, devido ao desmatamento, muitas áreas atingiram um nível de desertificação irreversível que tende a se expandir gradativamente para áreas vizinhas.
Mata Atlântica
A Mata Atlântica é uma floresta pluvial tropical com clima quente e úmido devido à proximidade com o oceano, do qual recebe ventos carregados de vapor d'água. Originalmente essa floresta ocupava toda a faixa litorânea do Brasil, desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, e sua vegetação se assemelha muito com a da Amazônia.
Embora seja menor que o bioma amazônico, sua biodiversidade é considerada a mais rica das apresentadas em florestas tropicais, pois possui um extraordinário número de espécies endêmicas, ou seja, que são encontradas apenas nesse bioma. Apesar de sua vasta biodiversidade, a situação da Mata Atlântica é extremamente grave, pois das duzentas e duas espécies de animais oficialmente consideradas ameaçadas de extinção, de acordo com o IBAMA, cento e setenta e uma estão presentes nesse bioma.
Atualmente restam menos de 7% de sua área original, o que a torna o nosso bioma mais devastado e ameaçado. Ela foi dizimada ao longo de cinco séculos de ocupação, primeiro com a exploração do pau-brasil, posteriormente pelo plantio de cana-de-açúcar e café e, hoje em dia, pela intensa ocupação urbana.
Na região que foi originalmente ocupada pela Mata Atlântica, existem as maiores cidades brasileiras, que, por sua vez, dependem do que restou da mata para preservar seus mananciais, fontes de água para o abastecimento da população.
Campos
Encontra-se esse tipo de bioma em dois lugares distintos: os campos de terra
firme (savanas de gramíneas baixas) são característicos do norte da Amazônia,
Roraima, Pará, Ilha do Bananal e Ilha de Marajó, enquanto os campos limpos
(estepes úmidas) são típicos da Região Sul.
Os campos sulinos, conhecidos como pampas ou pradarias, abrangem o centro-sul do estado do Rio Grande do Sul, que apresenta clima subtropical, com verão muito quente e inverno rigoroso.
É formado por vegetação rasteira ou arbustiva, constituída principalmente por gramíneas e pequenas árvores esparsas. Sua biodiversidade animal é bastante típica, mas não muito rica, pois é formada basicamente por roedores, felinos e aves.
Muitas áreas desse bioma já foram descaracterizadas pela ação humana, devido à pecuária extensiva (que desgasta o solo), ao plantio de soja e trigo (que diminui a fertilidade do solo) e aos desmatamentos e queimadas irregulares (que causam erosão, perda de matéria orgânica e desertificação).
Pantanal
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013
Temas atuais que podem cair no Enem - Ensino Médio
Primavera Árabe e seus desdobramentos
A onda de protestos iniciada na Tunísia, em dezembro de 2010, se espalhou pelo norte da África e Oriente Médio e ainda mostra reflexos em nações que lutam contra regimes autoritários. Em comum, esses países possuem população majoritariamente islâmica, o que acrescenta aos protestos e discussões questões de fundo religioso.
Assim como ocorreu no Brasil em 2013, os protestos da Primavera Árabe foram em boa medida articulados pela internet. Mas foi nas ruas das grandes cidades que as manifestações ganharam expressão, provocando reação violenta de governos locais. Em alguns casos, o levante conseguiu derrubar ditadores que estavam no poder havia anos. É o caso de Zine El Abidine Ben Ali, apeado do poder na Tunísia após 23 anos no comando. Outro que caiu foi o presidente do Egito, Hosni Mubarak, no poder desde 1981. As duas nações elegeram novos presidentes através de eleições populares em 2011.
As manifestações também levaram ao fim o governo do coronel Muamar Kadafi, na Líbia. O ditador, no poder desde 1969, foi assassinado em 2011 após intensos combates entre tropas leais ao ditador e opositores. O último deposto foi Ali Abdullah Saleh, no Iêmen, em 2012: ele estava no poder desde 1978.
A chegada da Primavera à região, contudo, não reduziu a tensão local, tampouco a apreensão do resto do mundo sobre o futuro daquela porção do mundo. Em alguns casos, a transição democrática é incompleta; em outros, ditadores permanecem no poder. É o caso da Síria, que assistiu a protestos pacíficos em 2011 contra o governo do ditador Bashar Assad e agora está mergulhada em uma guerra civil sangrenta que já acumula mais de 100.000 vítimas fatais.
O Egito também voltou ao noticiário internacional. Interrompida a era Mubarak, Mohamed Mursi foi eleitoem junho de 2012. Membro da Irmandade Muçulmana, Mursi ampliou os próprios poderes e acelerou a aprovação de uma Constituição de viés autoritário. Opositores foram às ruas contra o governo e pediram a renúncia de Mursi, que falhou na estabilização política e econômica nacional. No dia 3 de julho de 2013, opresidente foi destituído pelo Exército. O chefe da Força, Abdel Fattah Al Sisi, anunciou a criação de um governo de transição e a convocação de eleições.
Revista Veja - Abril .com
MANIFESTAÇÕES POPULARES NO BRASIL.
No primeiro semestre de 2013, uma série de manifestações populares ocorreu nas ruas de centenas de cidades brasileiras. Tendo inicialmente como foco de reivindicação a redução das tarifas do transporte coletivo, as manifestações ampliaram-se, ganhando um número imensamente maior de pessoas e também novas reivindicações. A violência policial aos atos também contribuiu para que mais pessoas fossem às ruas para garantir os direitos de livre manifestação.
Em virtude da grande repercussão que essas manifestações alcançaram nas ruas e nos meios de comunicação de massa, é possível que elas sejam utilizadas como ponto de partida para avaliar o vestibulando, possivelmente testando seus conhecimentos em relação a outras grandes manifestações que ocorreram na história do Brasil. E isso pode ocorrer tanto nas provas de história quanto nas redações dos vestibulares e do Enem.
Fazendo uma retrospectiva histórica, podemos perceber na história brasileira que algumas manifestações conseguiram alcançar seus objetivos após reunirem milhares de pessoas.
Em 1992, grandes manifestações ocorreram nas ruas do Brasil pedindo o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello. Frente aos fortes indícios de corrupção em seu governo, a juventude conhecida pedia a saída do presidente, que havia sido o primeiro eleito por voto direto após o fim da ditadura civil-militar. Esses jovens ficaram conhecidos como “Caras Pintadas”, pelo fato de pintarem em seus rostos pequenas faixas com as cores da bandeira do Brasil. Após forte pressão popular, Collor pediu a renúncia do cargo, assumindo em seu lugar o vice-presidente Itamar Franco.
Quando não alcançaram os objetivos pretendidos, as manifestações proporcionaram um debate sobre a situação política do país e estimularam a participação política de um número maior de pessoas. Foi o caso da campanha pelas “Diretas Já!”, iniciada a partir de 1983. O objetivo do movimento era a provação de uma lei que possibilitasse a eleição direta para Presidente da República. O país ainda vivia os últimos anos da ditadura civil-militar, o que não impediu que milhares de pessoas saíssem às ruas para participar de comícios e exigir a abertura democrática, depois de anos de controle político por parte das Forças Armadas. Apesar da pressão, a lei não foi aprovada e o presidente posterior foi ainda eleito de forma indireta pelo Colégio Eleitoral. Apesar dessa derrota, um novo cenário político abriu-se ao país, com uma maior liberdade de participação política.
Na década de 1960, o conturbado contexto político também gerou manifestações nas ruas. Durante o governo de João Goulart, havia uma intensa polarização política no Brasil entre os que apoiavam seu mandato de presidente e os que lutavam por sua saída. O estopim para o fim de seu governo ocorreu no mês de março de 1964. Após a realização de um comício na estação Central do Brasil, no Rio de Janeiro, onde aproximadamente 150 mil pessoas escutavam o presidente e seus apoiadores a defender as Reformas de Base, as forças políticas ligadas aos setores conservadores da sociedade iniciaram uma série de manifestações contra o presidente.
Essas manifestações eram denominadas como “Marcha da Família, com Deus, pela Liberdade” e levaram às ruas centenas de milhares de pessoas que se opunham ao pretenso comunismo de João Goulart. Na verdade, elas opunham-se às reformas que poderiam ter subtraído parte do poder econômico das classes dominantes do país. Essas marchas foram o argumento necessário aos militares para derrubarem o presidente, afirmando ter apoio popular para isso. Esse é um exemplo de uma manifestação que contribuiu para que a participação política fosse restrita, abrindo caminho para uma ditadura militar.
Outras manifestações de rua ocorreram na história do Brasil em diversos momentos. Cabe ao vestibulando, caso seja um tema presente nas provas, conhecer o contexto e os motivos que levaram as pessoas às ruas, principalmente suas reivindicações, bem como os desdobramentos dessas ações na história do Brasil. Essas observações têm por objetivo auxiliar o vestibulando na interpretação dos textos que podem ser expostos nas questões e redações, mas cabe ao candidato um estudo do contexto histórico que motivou essas manifestações políticas e sociais.
ESTUDE TAMBÉM:
Alguns fatos ocorridos este ano podem ser abordado nas provas. Principalmente na redação. Por isso nada melhor do que reler assuntos ‘chaves’ deste ano e descobrir o motivo de se ter tanto destaque. Não adianta saber só os prováveis temas, é necessário entendê-los e ter conhecimento suficiente para saber argumentar sobre cada um deles. Procurar conhecer a causa e o efeito de cada um é de suma importância.
Esta semana vimos o Mohamed Mursi, ex-presidente do Egito, ser deposto em pouco mais de um ano desde que assumiu a presidência. Informe-se, mantenha-se atualizado sobre o que está acontecendo e a situação no país neste momento.
Ainda falando de presidentes, temos ainda Hugo Chávez, antigo Presidente da Venezuela, falecido em Março. Entenda a ideologia política baseada no governo de Chávez e as relações entre Venezuela e Brasil.
A guerra entre as Coreias é outro ponto importante. Saiba como se de ua separação dos dois países e conheça as causas da guerra.
Este ano também tivemos vários problemas sobre a violência no futebol, principalmente quando tratamos das torcidas organizadas. Entenda as causas e a maneira de como ela se apresenta nos estádios e arredores.
A maioridade penal também deve ser entendida. Estude sobre o sistema penitenciário brasileiro e faça comparação com de outros países. Liste os fatores que contribuem para o aumento da criminalidade entre os jovens e as causas e consequências da desigualdade social.
Vou estar trazendo alguns temas para vocês buscarem mais informações e passarem a compreender melhor o que está acontecendo no mundo. Fiquem ligados que toda semana trarei novidades.
sábado, 7 de setembro de 2013
terça-feira, 3 de setembro de 2013
Trabalho maravilhoso dos alunos do 8º ano C Elza Peçanha de Godoy. Muito obrigado pela aula.
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Biomas, Domínios e Ecossistemas 7º ano EF
São termos ligados e utilizados ao mesmo tempo nas áreas da biologia, geografia e ecologia, mas, não significando em absoluto que sejam palavras referentes a um mesmo conceito. São todos empregados quando se pretende dividir um território de acordo com suas paisagens naturais.
Biomas são grandes áreas ou ecorregiões geográficas, de até mais de um milhão de quilômetros quadrados (uma dimensão que equivale a pouco menos que o estado do Pará ou a África do Sul), com condições ambientais específicas, onde ocorre interação entre os fatores no conjunto natural (relevo, clima, vegetação, fauna, hidrografia e solo). Apesar da diversidade de vegetação, a paisagem apresenta-se com certa uniformidade, havendo porém, dificuldade de definição de seus limites naturais.
Como exemplo de biomas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), temos:
Mata Atlântica
Cerrado
Amazônia
Caatinga
Pantanal
Pampa
Domínio é o conjunto natural em que há interação entre o clima e os elementos relevo ou vegetação determinantes. Possui o domínio certa ordem de grandeza, geralmente apresentando-se como uma área menor que o bioma. Neste conjunto há certa coerência nos aspectos de relevo, tipos de solo, vegetação, clima e hidrografia. Modernamente, substitui o termo zona (como por exemplo, zonas tropicais, zonas temperadas, subtropical, etc.). Definimos os domínios morfoclimáticos brasileiros a partir de características climáticas, botânicas, pedológicas, hidrológicas e fitogeográficas, havendo seis importantes destes espaços em território brasileiro:
Domínio Amazônico
Domínio dos Cerrados
Domínio dos Mares de Morros
Domínio das Caatingas
Domínio das Araucárias
Domínio das Pradarias
Finalmente, o ecossistema é uma comunidade de organismos que interagem entre si e com o meio ambiente ao qual pertencem. Exemplos de meio ambiente são lagos, floresta, savana, tundra, etc. É complexo que compõe o ecossistema onde ocorre a interação entre seres vivos e os elementos não-vivos (bióticos e abióticos), havendo a transferência de energia e matéria entre eles. Um domínio pode conter mais de um bioma e de um ecossistema.
Os principais ecossistemas brasileiros são:
Floresta Amazônica
Mata Atlântica
Cerrado
Caatinga
Campos
Pantanal
Restingas e Manguezais
É importante notar os diferentes biomas, domínios e ecossistemas presentes no território nacional, atestando a diversidade climática, vegetal, animal e de relevo que estão contidas entre as fronteiras terrestres. Tal variedade cultural e paisagística, além da falta de praticamente qualquer conflito étnico e fronteiriço deixa o Brasil em posição privilegiada, ressaltando seu potencial turístico, sobretudo o turismo ecológico.
Bibliografia:
Ecossistema . Disponível em http://www.todabiologia.com/ecologia/ecossistema.htm . Acesso em 18/06/2011.
Biomas . Disponível em http://www.brazadv.com.br/brasil/biomas.htm . Acesso em 18/06/2011.
- ? , Alexandre . Paisagem natural, bioma, domínio morfoclimático e ecossistema. Uma análise conceitual . Disponível emhttp://wwwblogdoprofalexandre.blogspot.com/2010/08/paisagem-natural-bioma-dominio.html . Acesso em 18/06/2011.
Biomas são grandes áreas ou ecorregiões geográficas, de até mais de um milhão de quilômetros quadrados (uma dimensão que equivale a pouco menos que o estado do Pará ou a África do Sul), com condições ambientais específicas, onde ocorre interação entre os fatores no conjunto natural (relevo, clima, vegetação, fauna, hidrografia e solo). Apesar da diversidade de vegetação, a paisagem apresenta-se com certa uniformidade, havendo porém, dificuldade de definição de seus limites naturais.
Como exemplo de biomas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), temos:
Mata Atlântica
Cerrado
Amazônia
Caatinga
Pantanal
Pampa
Domínio é o conjunto natural em que há interação entre o clima e os elementos relevo ou vegetação determinantes. Possui o domínio certa ordem de grandeza, geralmente apresentando-se como uma área menor que o bioma. Neste conjunto há certa coerência nos aspectos de relevo, tipos de solo, vegetação, clima e hidrografia. Modernamente, substitui o termo zona (como por exemplo, zonas tropicais, zonas temperadas, subtropical, etc.). Definimos os domínios morfoclimáticos brasileiros a partir de características climáticas, botânicas, pedológicas, hidrológicas e fitogeográficas, havendo seis importantes destes espaços em território brasileiro:
Domínio Amazônico
Domínio dos Cerrados
Domínio dos Mares de Morros
Domínio das Caatingas
Domínio das Araucárias
Domínio das Pradarias
Finalmente, o ecossistema é uma comunidade de organismos que interagem entre si e com o meio ambiente ao qual pertencem. Exemplos de meio ambiente são lagos, floresta, savana, tundra, etc. É complexo que compõe o ecossistema onde ocorre a interação entre seres vivos e os elementos não-vivos (bióticos e abióticos), havendo a transferência de energia e matéria entre eles. Um domínio pode conter mais de um bioma e de um ecossistema.
Os principais ecossistemas brasileiros são:
Floresta Amazônica
Mata Atlântica
Cerrado
Caatinga
Campos
Pantanal
Restingas e Manguezais
É importante notar os diferentes biomas, domínios e ecossistemas presentes no território nacional, atestando a diversidade climática, vegetal, animal e de relevo que estão contidas entre as fronteiras terrestres. Tal variedade cultural e paisagística, além da falta de praticamente qualquer conflito étnico e fronteiriço deixa o Brasil em posição privilegiada, ressaltando seu potencial turístico, sobretudo o turismo ecológico.
Bibliografia:
Ecossistema . Disponível em http://www.todabiologia.com/ecologia/ecossistema.htm . Acesso em 18/06/2011.
Biomas . Disponível em http://www.brazadv.com.br/brasil/biomas.htm . Acesso em 18/06/2011.
- ? , Alexandre . Paisagem natural, bioma, domínio morfoclimático e ecossistema. Uma análise conceitual . Disponível emhttp://wwwblogdoprofalexandre.blogspot.com/2010/08/paisagem-natural-bioma-dominio.html . Acesso em 18/06/2011.
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