domingo, 30 de março de 2014

MATERIAL ESTUDO EDUCAFRO


Orientação e localização




A rosa-dos-ventos utilizada para orientação.
Para chegar a um determinado lugar pela primeira vez é preciso ter referências ou o endereço, isso no campo ou na cidade, no entanto, nem sempre temos em nossas mãos instrumentos ou informações para a orientação. Em áreas naturais como as grandes florestas, desertos e oceanos não têm placas ou endereços para informar qual caminho se deve tomar.

Nessas circunstâncias temos duas opções para nos orientar, que são pelos astros ou por instrumentos.

O primeiro tem sua utilização difundida há muito tempo, principalmente no passado quando pessoas que percorriam grandes distâncias se orientavam por meio da observação do sol, da lua ou das estrelas, apesar de que não possui a mesma precisão dos instrumentos esse tipo de recurso pode ser bem aproveitado dependendo da ocasião.

Até nos dias atuais pequenas embarcações desprovidas de equipamentos de orientação fazem o uso dos astros para se localizar e orientar. Nos grandes centros urbanos parte deles ou mesmo um conjunto de bairros são chamados de zona oeste, zona leste e assim por diante, as pessoas se orientam sem estar munidas de bússola, basta saber que o sol nasce leste para se localizar.

Já no caso da orientação por instrumentos foram criados diversos deles com objetivo de tornar o processo mais dinâmico e preciso. Dentre vários instrumentos inventados o mais utilizado é a bússola, esse corresponde a um objeto composto por uma agulha com imã que gira sobre uma rosa-dos-ventos.



Bússola

A bússola é instalada em aviões, navios e carros e motos de competição de rally, isso para manter as pessoas em sua devida direção pretendida.

Apesar da importância da bússola até os dias de hoje, existem aparelhos de orientação mais eficientes, geralmente orientados por sinais de radar ou satélites, devido a isso conseguem emitir informações de qualquer ponto da Terra, tais como altitude, distâncias, localização entre outras.

Todas as informações citadas acima referem-se a regiões um tanto quanto restritas. O planeta Terra possui uma superfície de 510 milhões de quilômetros quadrados, devido esse imenso espaço a localização se torna mais complexa, dessa forma o homem criou linhas imaginarias para facilitar a localização, os principais são os paralelos e latitudes e meridianos e as longitudes.

Os paralelos são linhas imaginarias que estão dispostas ao redor do planeta no sentido horizontal, ou seja, de leste a oeste. O paralelo principal é chamado de Linha do Equador que está situado na parte mais larga do planeta, a partir dessa linha tem origem ao hemisfério sul e o hemisfério norte. Existem outros paralelos secundários mais de grande importância como Trópico de Câncer, O Trópico de Capricórnio, o Circulo Polar Ártico e o Circulo Polar Antártico.





As latitudes são medidas em graus entre os paralelos, ou qualquer ponto do planeta até a Linha do Equador, as latitudes oscilam de 0º Linha do Equador e 90º ao norte e 90º ao sul.

Meridianos correspondem a semicircunferências imaginarias que parte de um pólo até atingir o outro. O principal meridiano é o Greenwich, esse é o único que possui um nome especifico, esse é utilizado como referência para estabelecer a divisão da Terra entre Ocidente (oeste) e Oriente (leste).






As longitudes representam o intervalo entre os meridianos ou qualquer ponto do planeta com o meridiano principal. As longitudes podem oscilar de 0º no meridiano de Greenwich até 180º a leste e a oeste.

Através do conhecimento da latitude e longitude de um lugar é possível identificar as coordenadas geográficas, que correspondem a sua localização precisa ao longo da superfície terrestre. A partir dessas informações a definição de coordenadas geográficas são medidas em graus, minutos e segundos de pontos da Terra localizadas pela latitude e longitude.
O GPS
O GPS é um sistema de localização que fornece as coordenadas geográficas e a altitude de um lugar a partir de sinais captados por satélites artificiais que giram em torno da Terra.
Esse é apenas um dos recursos que utilizam as coordenadas geográficas para a localização no espaço. Qualquer ponto da superfície terrestre pode ser localizado com exatidão com o auxílio das coordenadas.
Para isso, traçamos um conjunto de linhas imaginárias sobre mapas e globos que representam a Terra. Essas linhas, chamadas paralelos e meridianos, se cruzam formando um sistema de coordenadas geográficas. Determinando o ponto onde se cruzam o paralelo e o meridiano que passam por um lugar, podemos localizá-lo com facilidade.

Paralelos

O principal paralelo é o Equador, que divide a Terra em duas partes iguais: hemisfério norte ou setentrional e hemisfério sul ou meridional.
A partir da linha do Equador, traçada a igual distância dos pólos, traçamos os demais paralelos. Po¬demos traçar 90 paralelos no he¬misfério norte e 90 no hemisfério sul. Eles são indicados por graus de circunferência, sendo o Equador o paralelo inicial, de 0°.
Paralelos são círculos Imagi¬nários traçados paralelamente ao Equador.
Além do Equador, outros qua¬tro paralelos recebem nomes espe¬ciais; dois trópicos e dois círculos polares. No hemisfério norte, temos o círculo polar Ártico e o trópico de Câncer. No hemisfério sul, o trópico de Capricórnio e o círculo polar Antártico.
Os paralelos indicam a latitude de um lugar. Todos os lugares situados ao norte do Equador têm latitude norte (LN). Os locais que ficam ao sul dessa linha têm latitude sul (LS),
Como a Terra é representada por uma esfera, a circunferência do Equador é dividida em graus. Por isso, a latitude é medida em graus.
Latitude é a distância, medida em graus, de qual¬quer lugar da superfície terrestre ao Equador
O Equador tem 0° de latitude e é o ponto de par¬tida para calcular a latitude de um lugar. A latitude máxima é a dos pólos, que corresponde a 90° (N ou S).
Todos os pontos que se encontram ao longo de um mesmo paralelo têm a mesma latitude, isto é, es¬tão a igual distância do Equador.

Meridianos

Apenas com a latitude não é possível determinar a localização exata de um ponto na superfície terrestre. Por isso, foram criados os meridianos.
Meridianos são círculos Imaginários que cortam perpendicularmente os paralelos e vão de um pólo a outro.
O meridiano inicial, ponto de partida para a nu¬meração dos demais meridianos, é a linha que passa pela localidade de Greenwich, um subúrbio londrino. Por isso é chamado meridiano de Greenwich.
Nenhum meridiano circunda totalmente a es¬fera terrestre, Na outra face, está o meridiano opos¬to ou antimeridiano.
O antimeridiano do meridiano de Greenwich é a Linha Internacional de Data.
O meridiano de Greenwich e seu antimeri¬diano dividem a Terra em hemisfério oriental (leste) e hemisfério ocidental (oeste).
Os meridianos indicam a longitude de um lu¬gar. Todos os lugares situados à direita do meridiano de Greenwich têm longitude leste (LL) e os situados a oeste têm longitude oeste (L0).
Longitude é a distância, medida em graus, de qualquer lugar da Terra ao meridiano de Greenwich.
O meridiano de Greenwich tem 0° de longi¬tude e é o ponto de partida para calcular a longitude de um lugar. A longitude máxima é a da Linha Inter¬nacional de Data, que corresponde a 180°.
Todos os lugares atravessados por um mesmo meridiano têm a mesma longitude e estão a igual dis¬tância do meridiano de 0°.
Dessa maneira, sabendo as coordenadas geo¬gráficas, isto é, a latitude e a longitude de um lugar, podemos determinar a sua exata localização na su¬perfície da Terra.

Latitude e longitude: outras aplicações

A latitude e a longitude não são importantes apenas para determinar a localização de um ponto sobre a Terra.
A latitude ajuda a explicar as diferenças de temperatura em nosso planeta, embora outros fatores, como a altitude e a proximidade do mar, tam¬bém interfiram para que ocorram essas diferenças. De modo geral, as temperaturas aumentam dos pó¬los para o Equador.
Os paralelos delimitam as zonas da Terra:
- Tropical ou inter-tropical, localizada entre os trópicos de Câncer (23°27’de latitude norte) e de Capricórnio (23°27’ de latitude sul). Pelo fato de os raios solares incidirem quase perpendicular¬mente durante todo o ano, é a zona mais quente e mais iluminada da Terra.
- Temperadas, localizadas entre o trópico de Câncer e o círculo polar Ártico (zona temperada do Norte) e entre o trópico de Capricórnio e o cír¬culo polar Antártico (zona temperada do Sul). São zonas menos quentes e menos iluminadas que a zona tropical porque recebem raios solares mais inclinados (oblíquos).
- Polares ou glaciais, localizadas ao norte do círcu¬lo polar Ártico – 66 a 33’ de latitude norte (zona po¬lar ou glacial Ártica) — e ao sul do círculo polar Antártico - 66°33’ de latitude sul (zona polar ou glacial Antártica), Os raios solares atingem essas zonas de modo muito inclinado e somente du¬rante parte do ano, o que torna as zonas polares as mais frias e mais escuras da Terra.
A longitude é essencial para saber as diferen¬ças de horário de um lugar para outro na Terra. Es¬sas diferenças dependem da localização do lugar em relação ao meridiano de Greenwich

A sigla GPS significa Global Positioning System ou Sistema Global de Posicionamento. O GPS é um sofisticado sistema de navegação ou posicionamento global, que informa com exatidão a latitude, a longi¬tude e a altitude de um lugar.
O sistema funciona com qualquer condição de tempo. É formado por 24 satélites artificiais (sistema Navstar], colocados em órbitas de cerca de 20 000 km de altitude sobre a superfície terrestre. Essa posição permite observar pelo menos 4 satélites, 24 horas por dia, em qualquer ponto da Terra. Cada um dos satélites transmite seu número de identificação e a hora certa.
Desenvolvido a princípio por razoes militares pe¬lo Departamento de Defesa dos Estados Unidos, esse sistema foi usado durante muito tempo como instru¬mento de navegação marítima. Hoje, é utilizado em várias situações.
Profissionais especializados, como engenheiros florestais, geólogos, geógrafos, biólogos, Cartógrafos e agrônomos, usam o sistema nos mapas que orientam o seu trabalho.
“OGPS está ajudando transportadoras a monitorar suas frotas de caminhões, empresas de resgate médi¬co a controlar suas ambulâncias, pilotos de rali a encontrar suas trilhas, aviões a acertar o turno e cientistas a fazer descobertas. Nos Estados Unidos, deficientes vi¬suais estão substituindo os cachorros guias por eles.”
A agricultura também é beneficiada pelo uso desse sistema: tipos de solo, pragas e doenças de plantas, pre¬juízos causados pela seca ou por enchentes podem ser detectados com grande precisão. “Os técnicos do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária] usam o GPS para descobrir o verdadeiro tamanho das fazendas e definir áreas para desapropriação.” O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) faz uso desse sistema para lo¬calizar focos de incêndios criminosos ou acidentais.
Alguns fabricantes de automóveis de luxo estão colocando em seus veículos um equipamento de nave¬gação por GPS, que exibe no monitor um sistema com mapa digital das ruas. Basta dizer o endereço do local onde se quer ir que o trajeto é mostrado na teta. O GPS também tem se mostrado eficiente no combate a atividades criminosas, ajudando a localizar veículos de luxo em caso de roubo ou furto.
“Seu maior impacto, contudo, é sentido em re¬giões de dimensões gigantes e raros pontos de refe¬rência, como a selva amazônica, o mar, o céu, o deser¬to, ou o Ártico e a Antártida.”
O GPS está pondo a Terra no mapa;
Antes do uso exclusivo de militares, a tecnologia foi popularizada durante a Guerra do Golfo.
Para demarcar ou para se dirigir a um lo¬cal inabitado, você precisa de uma referência mais global e natural. E é ai que entram em cena as coordenadas geográficas, propostas e adotadas universalmente há séculos.

quinta-feira, 20 de março de 2014

MATERIAL DE APOIO 3º ANO ENSINO MÉDIO - JOÃO GOES TCC


Escolhendo o Tema

A escolha do tema não é uma tarefa tão fácil assim, mas para não gerar complicações o que deve ser feito é escolher um tema da área que você goste muito, que sinta afinidade, por exemplo, pela área que futuramente você deseja se especializar, vamos supor, se você que ser especialista em segurança da informação procure algum assunto dentro do mesmo. Pois lembre-se que vai ser meses e meses pesquisando e falando sobre assunto, agora imagine só se você não gosta tanto assim do assunto está tarefa será um tanto chata, não é mesmo?
Outro ponto que deve ser levado em consideração é acertar na escolha do assunto do TCC, o certo é apostar em temas diferentes que pouca ou nenhuma pessoa tenha falado antes. Escolha temas sobre algo que está sendo bem comentado pela rede. Por exemplo, que tal fazer pesquisa sobre segurança no Android, por ser a grande preocupação dos usuários de smartphones e tablet atualmente? Vai ser um assunto que irá contribuir bastante e que todo mundo iria se interessar.


Escolha do Parceiro

Se no caso o TCC não for individual e queria que alguém seja seu parceiro(a) nessa missão, tenha cuidado para não ter muitos estresses durante essa caminhada. Na verdade é inevitável que em algum momento você não irá se estressar com seu parceiro por algum motivo, muitas das vezes pelo próprio cansaço, as noites em claro te deixem um pouco mais sensível e com os nervos a flor da pele. Para não ter tantos problemas, escolha alguém que tenha mais próximo possível a mesma vontade, esforço, interesse e disposto a se dedicar realmente pra valer assim como você, pois caso contrario em vez de ajudar vai é atrapalhar.

Elaborando o TCC

- Comece a pesquisar sobre tudo do assunto que deseja trabalhar no mínimo um ano de antecedência mesmo que ainda você não tenha um tema final fechado e guarde todos os materiais e depois é só começar a leitura para não deixar para cima da hora.

- Pesquise por outros TCC, artigos, livros, revistas, anais, jornais, sites confiáveis, participe de palestras, congressos, workshops, simpósios. Fique por dentro das novidades, não se limite só em qualquer tipo de sites de pesquisas no Google porque empobrece o conteúdo do TCC e sim faça a diferença e deixe o conteúdo dele muito mais enriquecido. Saiba que a quantidade e a qualidade da referencia bibliográfica assim como o seu conteúdo irá refletir para banca examinadora se você estudou e pesquisou realmente sobre o assunto.

- Jamais de modo algum faça o CTRL C e CTRL V sem citar o nome do autor. Isso é considerado um crime grave para um TCC. Se coloque no lugar do autor do conteúdo que você simplesmente copiou e colou. Você iria gostar de saber que alguém fez isso e não citou seu nome?

- Abuse nas orientações, deixe seu orientador sempre a par do andamento do seu trabalho. Lembre-se quem deve procurar o orientador é você e não ele.

- Citações é sempre bem vindo. Nunca afirme nada sem embasamento teórico.

- Siga sempre as normas da ABNT, geralmente as faculdades e universidades dispõem para os alunos um manual de trabalhos acadêmicos dentre pelo qual está incluído o modelo de como elaborar o TCC seguindo as tais normas.

- Use mais o vocabulário técnico, palavras normalmente usadas em livros, artigos científicos entre outras fontes. Não repita muitas vezes a mesma palavra, pois fica feio e sem vida o contexto do assunto e dar a impressão de que você está fraco em vocabulário com isso não despertando a atenção de quem vai ler seu trabalho, use sinônimos nesse caso.

- Evite ambiguidade ao escrever e cuidado ao escrever certas palavras que você acha que significa uma coisa mas na verdade é completamente outra. Qualquer dúvida recorra ao dicionário.

- Esqueças as redes sociais durante esse tempo, mesmo sabendo que é difícil ainda mais se você for do tipo que está todo dia conferindo as novidades. Faça um esforço porque com certeza valerá a pena e a emoção será indiscutível no momento quando for receber sua nota do TCC.

- Ficar noites em claro será preciso se queres ter excelente trabalho de conclusão de curso.

- Ao terminar de escrever o TCC leia, releia, releia, releia e peça para outras pessoas lerem também. As vezes por você está vendo todos os dias e mais o cansaço acompanhado, os erros que por ventura tiverem podem passar despercebidos por você.

ESCOLHENDO O TEMA PARA O TCC

A seleção do tema dе suа monografia é o ponto principal do sucesso do seu trabalho, e deve ser tratada dе аcоrdо cоm sua importância.

Еstе é, provavelmente, o principal elemento dе um texto monográfico, já quе funciоnа como base fundadora pаrа tоdо о rеstаntе. Cоmо fоrmа dе comprovar еstа аfirmаçãо, quе pode pаrеcеr dеscаbidа, pоdеmоs lembrar quе sе vоcê nãо tiver um tema, nãо tеrá como escrever suа pesquisa monográfica, nãо poderá selecionar bibliografias, nеm quаlquеr оutrа fаsе dе escrita monográfica.

Аqui tаmbém é umа dаs maiores fontes dе еrrоs pоr parte dos alunos, quе sе comprometem indevidamente cоm а temática, sеjа prоmеtеndо mаis dо que poderão cumprir ou nеgligеnciаndо a metodologia nеcеssáriа pаrа а redação de uma monografia.

Dа mеsmа fоrmа, o primeiro cаrtãо dе visitаs para pesquisas é o título dаs mеsmаs. Vеjа como escolher o título da monografia, quе deve refletir clаrаmеntе о tema da mеsmа оu dо sеu TCC.

COMO ESCOLHER O TEMA DE MONOGRAFIAS, TCC e ARTIGOS ?

Vоcê deve considerar o tema pаrа umа monografia quе fоrnеcеrá а оpоrtunidаdе dе sintetizar suаs experiências e características pessoais dе mоdо coerente ао sе dirigir а sеu dеsеjо pаrа аlcаnçаr аs аudiênciаs específicas quе deseja cоm suаmonografia ou TCC.

Dа mеsmа fоrmа, а confiança еm um tema de monografia dеvе sеr аltаmеntе considerada.

Ао escolher um tema pаrа suа monografia, аs sеguintеs perguntas devem sеr consideradas:
Vоcê escolheu um tema pаrа suа monografia quе dеscrеvеssе аlgо dе importância еm suа vidа, е cоm а quаl você possa usar a experiência pеssоаl? Cоmо exemplo, оbsеrvе о artigo relacionado ао tema pаrаmonografia e TCC sоbrе dаdо е informação.
É um tema de monografia quе rеflеtirá о pensamento dе оutrеm? Sе а resposta fоr positiva escolha аcimа umа abordagem nova pаrа discutir еm suа monografia.
Sеu tema de monografia pоdе fornecer parágrafos cоm interessantes citações? Sе citar parágrafos cоm exemplos bibliográficos cоncrеtоs fоr аlgо vоcê nãо pоdе facilmente realizar еm suа monografia, cоnsidеrе um argumento diferente.
Existe bibliografia suficiеntе pаrа а realização dе sеu tema demonografia? Um dоs problemas mаis freqüentemente dеtеctаdоs durante a elaboração dе umа monografia оu TCC é а descoberta dе quе nãо existem fontes bibliográficas disponíveis. Um еxеmplо sеriа о artigo rеlаciоnаdо ао tema pаrа monografias е TCC sоbrе оligоtеrаpiа, quе contém umа abordagem inovadora е pоucо investigada nо mеiо acadêmico.
Vоcê еstá certo dе quе pоdе responder intеgrаlmеntе à pergunta cеntrаl dе suа monografia оu TCC? Vоcê pode prоcеssаr о sеu tema, durаntе а elaboração dе suа monografia оu TCC em todos оs pоntоs dеntrо dа limitação, оu limitações existentes?
Vоcê conseguiria prеndеr о interesse dоs lеitоrеs dеsdе о primeiro parágrafo dе suа monografia?

Suа monografia, TCC оu quаlquеr оutrо trabalho dеvе sеr interessante е mеmоrávеl. Um dоs аspеctоs mais importantes а sеr cоnsidеrаdо ао escolher о tema dе suа monografiaоu TCC é sе sеu interesse sоbrе о mеsmо é cоrrеspоndidо pоr um númеrо significativo dе pеssоаs, sеndо еstе um índicе dа qualidade da monografia.

Tеntе evitar ао máximo temas de monografias quе tratam dе dоutrinаs pоlíticаs, rеligiõеs еspеcíficаs е оpiniõеs cоntrоvеrsаs sе suа аbоrdаgеm fоr dеnеgrir аs mеsmаs. Nо еntаntо, sе vоcê cоnsеguir sеr imparcial еm suа monografia, еstеs sãо temas quе sempre atraem а atenção sоbrе monografias оu TCC. Sе vоcê apresentar um tema demonografia controverso, dеvе rеcоnhеcеr argumentos contrários sеm sоаr аrrоgаntе.

Аpós tеr avaliado o tema de monografia cоm оs critérios аcimа, vоcê dеvе tеr diversos argumentos interessantes pаrа а definição dеstе.

Оutrа questão а sеr levantada é а influência dо orientador dа monografia оu TCC nа definição do tema.

Nosso trabalho com monografias faz com que possamos definir o tema com maior clareza e facilidade, uma vez, escolhido o tema, é feito uma análise de viabilidade, para constatar se o mesmo tem referências bibliográficas suficientes para ser desenvolvido.

Consulte nossos especialistas e faça uma avaliação prévia do(s) tema(s) escolhidos para garantir um trabalho final de qualidade.


Escolha um assunto do seu interesse

O seu TCC irá mostrar a sua falta de interesse se apenas pretende terminar o seu curso e não porque quer realmente aprofundar o tema e adquirir competências sobre o mesmo.
Use o seu cérebro

Deve pensar sobre o assunto do seu TCC, antes de ser influenciado pelas autoridades da matéria. Muitas vezes é melhor primeiro formar as suas próprias opiniões e depois consultar especialistas com pesquisas comprovadas para fazer a comparação com as suas ideias. Pode então elaborar a sua análise quantitativa e qualitativa das suas pesquisas.
Use um mapa da mente

O uso de um mapa mental ou diagrama de esqueleto (mindmap) é uma maneira útil de aproveitar os pensamentos e as áreas em que está interessado, definindo a direcção da sua investigação. Num post futuro iremos ver como elaborar um mindmap.
Perguntas

O objetivo da sua pesquisa deve ser a resposta ás suas perguntas e ás dos outros. Irá propor uma discussão e irá também justificar o argumento com as metodologias de pesquisa académica.
Definir o âmbito de sua pesquisa

O resumo do TCC e a proposta de TCC devem-se concentrar nos parâmetros aos quais a pesquisa está vinculada.

Metodologias

Não se deixe atemorizar pela estatística, na realização de pesquisas quantitativas.

Existem muitos pacotes estatísticos disponíveis que podem ajudá-lo a interpretar e executar a análise estatística. O seu orientador deverá aconselhá-lo acerca de cursos de formação disponíveis, por exemplo, em SPSS. Por outro lado, tenha em conta que a pesquisa qualitativa, na forma de entrevistas com fontes primárias, talvez seja consideravelmente mais demorada do que a realização de análise quantitativa de investigação.

Definir e analisar o Calendário

Seja realista sobre o tempo que cada fase deve demorar e elabore um calendário para ajudá-lo. Isso também irá ajudá-lo a decidir sobre o tema do seu TCC.
Áreas de especialização dos seus professores

Os seus professores possuem uma especialização particular numa determinada área e admira-os por isso? Gostou das suas aulas e palestras devido ao entusiasmo que têm sobre as suas áreas de investigação? Se está entusiasmado com as suas pesquisas, eles também ficarão entusiasmados consigo. É lisonjeiro para um académico sentir que tem inspirado os seus alunos.

Escolha um assunto de fácil pesquisa


Se é difícil obter dados concretos relativos a um dado assunto, então o seu TCC pode-se tornar mais difícil, se não impossível.
Escolha um assunto em que seja necessário realizar uma investigação primária

Se houver pouco material de pesquisa sobre o assunto em que está interessado, então será um pioneiro, pois terá que executar a sua própria pesquisa quantitativa ou qualitativa. Como resultado da sua investigação inovadora, poderá ser convidado para apresentar um artigo sobre o seu trabalho, e como resultado, ser-lhe dada a oportunidade de prosseguir a sua investigação e uma carreira académica.
Que carreira pretende seguir?

Qual será a sua especialização? A sua pesquisa para a dissertação deve reflectir o seu interesse pessoal, e deve ser um espelho do seu conhecimento e interesse numa especialidade particular. Você deve escolher uma área de tema amplo para investigar e depois reduzi-la após ter realizado mais pesquisas.

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quinta-feira, 13 de março de 2014

Globalização: A nova ordem mundial


Com o fim da oposição capitalismo X socialismo, o mundo se defrontou com uma realidade marcada pela existência de um único sistema político-econômico, o capitalismo. Exceto por Cuba, China e Coréia do Norte, que ainda apresentam suas economias fundamentadas no socialismo, o capitalismo é o sistema mundial desde o início da década de 90.
À fragmentação do socialismo somaram-se as profundas transformações que já vinham afetando as principais economias capitalistas desde a segunda metade do séc. XX, resultando na chamada nova ordem mundial.
As origens dessa nova ordem estão no período imediatamente posterior à Segunda Guerra Mundial, no momento em que os Estados Unidos assumiram a supremacia do sistema capitalista. A supremacia dos EUA se fundamentava no segredo da arma nuclear, no uso do dólar como padrão monetário internacional, na capacidade de financiar a reconstrução dos países destruídos com a guerra e na ampliação dos investimentos das empresas transnacionais nos países subdesenvolvidos.
Durante a Segunda Guerra, os EUA atravessaram um período de crescimento econômico acelerado. Assim, quando o conflito terminou, sua economia estava dinamizada, e esse país assumia o papel de maior credor do mundo capitalista. Além disso, a conferência de Bretton Woods, que em 1944 estabeleceu as regras da economia mundial, determinou que o dólar substituiria o ouro como padrão monetário internacional.
Os EUA também financiaram a reconstrução da economia japonesa, visando criar um pólo capitalista desenvolvido na Ásia e, desse modo, também impedir o avançado socialismo no continente.
A ascensão da economia japonesa foi acompanhada de uma expansão econômica e financeira do país em direção aos seus vizinhos da Ásia, originando uma região de forte dinamismo econômico.

Aceleração econômica e tecnológica

A tecnologia desenvolvida durante a Segunda Guerra Mundial estabeleceu um novo padrão de desenvolvimento tecnológico, que levou à modernização e a posterior automatização da indústria. Com a automatização industrial, aceleraram-se os processos de fabricação, o que permitiu grande aumento e diversificação da produção.

O acelerado desenvolvimento tecnológico tornou o espaço cada vez mais artificializado, principalmente naqueles países onde o atrelamento da ciência à técnica era maior. A retração do meio natural e a expansão do meio técnico-científico mostraram-se como uma faceta do processo em curso, na medida que tal expansão foi assumida como modelo de desenvolvimento em praticamente todos os países.

Favorecidas pelo desenvolvimento tecnológico, particularmente a automatização da indústria, a informatização dos escritórios e a rapidez nos transportes e comunicações, as relações econômicas também se aceleraram, de modo que o capitalismo ingressou numa fase de grande desenvolvimento. A competição por mercados consumidores, por sua vez, estimulou ainda mais o avanço da tecnologia e o aumento da produção industrial, principalmente nos Estados Unidos, no Japão, nos países da União européia e nos novos países industrializados (NPI’s) originários do "mundo subdesenvolvido" da Ásia.

A internacionalização do capital

Desde que surgiu, e devido à sua essência - produzir para o mercado, objetivando o lucro e, conseqüentemente, a acumulação da riqueza - o capitalismo sempre tendeu à internacionalização, ou seja, à incorporação do maior número possível de povos ou nações ao espaço sob o seu domínio.
No princípio, a Divisão Internacional do Trabalho funcionava através do chamado pacto colonial, segundo o qual a atividade industrial era privilégio das metrópoles que vendiam seus produtos às colônias.
Agora, para escapar dos pesados encargos sociais e do pagamento dos altos salários conquistados pelos trabalhadores de seus países, as grandes empresas industriais dos países desenvolvidos optaram pela estratégia de, em vez de apenas continuarem exportando seus produtos, também produzi-los nos países subdesenvolvidos, até então importadores dos produtos industrializados que consumiam. Dessa maneira, barateando custos, graças ao emprego de mão-de-obra bem mais barata, menos encargos sociais, incentivos fiscais etc., e, assim, mantendo , ou até aumentando, lucros, puderam praticar altas taxas de investimento e acumulação.
Grandes empresas de países desenvolvidos, também conhecidas como corporações, instalaram filiais em países subdesenvolvidos, onde passaram a produzir um elenco cada vez maior de produtos.
Por produzirem seus diferentes produtos em muitos países, tais empresas ficaram consagradas como multinacionais. Nesse contexto, opera-se pois, uma profunda alteração na divisão internacional do trabalho, porquanto muitos países deixam de ser apenas fornecedores de alimentos e matérias-primas para o mercado internacional para se tornarem produtores e até exportadores de produtos industrializados. O Brasil é um bom exemplo.

A globalização

Nos anos 80, a maior parte da riqueza mundial pertencia às grandes corporações internacionais. Pôr outro lado, os Estados desenvolvidos revelaram finanças arruinadas, depois de se mostrarem incapazes de continuar atendendo às onerosas demandas da sua população: aposentadoria, amparo à velhice, assistência médica, salário-desemprego, etc. Com o esgotamento do Estado do bem-estar Social (Welfare state), o neoliberalismo ganhou prestigio e força.
Agora, a lucratividade tem de ser obtida mediante vantagens sobre a concorrência, para o que é necessário oferecer ao mercado produtos mais baratos, preferentemente de melhor qualidade. Para tanto, urge reduzir custos de produção.
Então, os avanços tecnológicos, particularmente nos transportes e comunicações, permitiram que as grandes corporações adotassem um novo procedimento - a estratégia global de fabricação - que consiste em decompor o processo produtivo e dispersar suas etapas em escala mundial, cada qual em busca de menores custos operacionais. A produção deixa de ser local para ser mundial, o que também ocorre com o consumo, uma vez que os mesmos produtos são oferecidos à venda nos mais diversos recantos do planeta. Os fluxos econômicos se intensificam extraordinariamente, promovidos sobretudo pelas grandes empresas, agora chamadas de transnacionais. A divisão internacional do trabalho fica subvertida, pois torna-se difícil identificar o lugar em que determinado artigo industrial foi produzido.
Após a derrocada do socialismo, a internacionalização do capitalismo atinge praticamente todo o planeta e se intensifica a tal ponto que merece uma denominação especial - globalização -, marcada basicamente pela mundialização da produção, da circulação e do consumo, vale dizer, de todo o ciclo de reprodução do capital. Nessas condições, a eliminação de barreiras entre as nações torna-se uma necessidade, a fim de que o capital possa fluir sem obstáculos. Daí o enfraquecimento do Estado, que perde poder face ao das grandes corporações.
O "motor" da globalização é a competitividade. Visando à obtenção de produtos competitivos no mercado, as grandes empresas financiam ou promovem pesquisa, do que resulta um acelerado avanço tecnológico. Esse avanço implica informatização de atividades e automatização da indústria, incluindo até a robotização de fábricas. Em conseqüência, o desemprego torna-se o maior problema da atual fase do capitalismo.
Embora a globalização seja mais intensa na economia, ela também ocorre na informação, na cultura, na ciência, na política e no espaço. Não se pode pensar, contudo, que a globalização tende a homogeneizar o espaço mundial. Ao contrário, ela é seletiva. Assim, enquanto muitos lugares e grupos de pessoas se globalizam, outros, ficam excluídos do processo. Por esse motivo, a globalização tende a tornar o espaço mundial cada vez mais heterogêneo. Além disso, ela tem provocado uma imensa concentração de riqueza, aumentando as diferenças entre países e, no interior de cada um deles, entre classes e segmentos sociais.
De qualquer modo, para se entender melhor o espaço de hoje, com as profundas alterações causadas pela globalização, é preciso ter presente alguns conceitos essenciais:

FÁBRICA GLOBAL - A expressão indica que a produção e o consumo se mundializaram de tal forma que cada etapa do processo produtivo é desenvolvida em um país diferente, de acordo com as vantagens e as possibilidades de lucro que oferece.

ALDEIA GLOBAL - Essa expressão reflete a existência de uma comunidade mundial integrada pela grande possibilidade de comunicação e informação. Com os diferentes sistemas de comunicação, uma pessoa pode acompanhar os acontecimentos de qualquer parte do mundo no exato momento em que ocorrem. Uma só imagem é transmitida para o mundo todo, uma só visão. Os avanço possibilitam a criação de uma opinião pública mundial. Nesse contexto de massificação da informação é que surgiu a IINTERNET, uma rede mundial de comunicação por computador que liga a quase totalidade dos países. Estima-se que, hoje, mais de 100 milhões de pessoas estejam se comunicando pela Internet. Esse sistema permite troca de informações, com a transferência de arquivos de som, imagem e texto. É possível conversar por escrito ou de viva voz, mandar fotos e até fazer compras em qualquer país conectado.

ECONOMIA MUNDO - Ao se difundir mundialmente, as empresas transnacionais romperam as fronteiras nacionais e estabeleceram uma relação de interdependência econômica com raízes muito profundas, inaugurando a chamada economia mundo.

INTERDEPENDÊNCIA - No sistema globalizado, os conceitos de conceitos descritos anteriormente envolvem a interdependência. Os países são dependentes uns dos outros, pois os governos nacionais não conseguem resolver individualmente seus principais problemas econômicos, sociais ou ambientais.
As novas questões relacionadas com a economia globalizada fazem parte de um contexto mundial, refletem os grandes problemas internacionais, e as soluções dependem de medidas que devem ser tomadas por um grande conjunto de países.

PAÍSES EMERGENTES - Alguns países, mesmo que subdesenvolvidos, são industrializados ou estão em fase de industrialização; por isso, oferecem boas oportunidades para investimentos internacionais. Entre os países emergentes destacam-se a China, a Rússia e o Brasil. Para os grandes investidores, esse grupo representa um atraente mercado consumidor, devido ao volume de sua população. Apesar disso, são países que oferecem grandes riscos, se for considerada sua instabilidade econômica ou política.
Com o objetivo de construir uma imagem atraente aos investidores, os países emergentes tentam se adequar aos padrões da economia global. Para isso, têm sempre em vista os critérios utilizados internacionalmente por quem pretende selecionar um país para receber investimentos:
cultura compatível com o desenvolvimento capitalista;

governo que administra bem os seus gastos;
disponibilidade de recursos para crescer sem inflação e sem depender excessivamente de recursos externos;
estímulo às empresas nacionais para aprimorarem sua produção;
custo da mão-de-obra adequado à competição internacional;
existência de investimentos para educar a população e reciclar os trabalhadores.

Regionalização: uma face da globalização

Aos agentes da globalização – as grandes corporações internacionais – interessa a eliminação das fronteiras nacionais, mais precisamente a remoção de qualquer entrave à livre circulação do capital. Por outro lado, ao Estado interessa defender a nacionalidade, cujo sentimento não desaparece facilmente junto à população; em muitos casos, inclusive, ele permanece forte. Por isso, embora enfraquecidos diante do poder do grande capital privado, os Estados resistem à idéia de perda do poder político sobre o seu território.

Os resultados desse jogo de interesses, face à acirrada competição internacional, é a formação de blocos, cada qual reunindo um conjunto de países, em geral, vizinhos ou próximos territorialmente. Os blocos ou alianças, constituídos por acordos ou tratados, representam pois uma forma conciliatória de atender aos interesses tanto dos países quanto da economia mundo.
A formação de blocos econômicos significa uma forma de regionalização do espaço mundial

Etapas da integração econômica

A integração de economias regionais obtém-se pela aproximação das políticas econômicas e da pertinente legislação dos países que fazem parte de uma aliança. Com isso, pretende-se criar um bloco econômico que possibilite um maior desenvolvimento para todos os membros da associação. Vejamos a seguir cada etapa do processo:
Primeira etapa: zona de livre comércio – criação de uma zona em que as mercadorias provenientes dos países membros podem circular livremente. Nessa zona, as tarifas alfandegárias são eliminadas e há flexibilidade nos padrões de produção, controle sanitário e de fronteiras.
Segunda etapa: união aduaneira – além da zona de livre comércio, essa etapa envolve a negociação de tarifas alfandegárias comuns para o comércio realizado com outros países.
Terceira etapa: mercado comum – engloba as duas fases anteriores e acrescenta a livre circulação de pessoa, serviços e capitais.
Quarta etapa: união monetária – essa fase pressupõe a existência de um mercado comum em pleno funcionamento. Consiste na coordenação das políticas econômicas dos países membros e na criação de um único banco central para emitir a moeda que será utilizada por todos.
Quinta etapa: união política – a união política engloba todas as anteriores e envolve também a unificação das políticas de relações internacionais, defesa, segurança interna e externa.

Os pólos de poder na economia globalizada

Na nova ordem mundial, a bipolaridade representada por Estados Unidos e União Soviética foram substituídas pela multipolaridade. Os pólos de poder econômico são União Européia, Nafta e Apec; os de importância secundária, Mercosul e Asean.
Apesar de a economia globalizada ser definida como multipolar, os principais dados referentes ao desempenho econômico internacional demonstram que existem três grandes pólos que lideram a economia do mundo: o bloco americano, o asiático e o europeu, que controlam mais de 80% dos investimentos mundiais.
O bloco americano, liderado pelos Estados Unidos, realiza grande parte de seus negócios na América Latina, sua tradicional área de influência: o bloco asiático, liderado pelo Japão, faz mais de 50% de seus investimentos no leste e no sudeste da Ásia: e a União européia concentra dois terços de sua atuação econômica nos países do leste europeu.
Pode-se observar, portanto, que a economia globalizada é, na verdade, tripolar. A influência econômica está nas mãos dos países que representam as sete maiores economias do mundo: Estados unidos, Japão, Alemanha, França, Itália, Reino Unido e Canadá. Por sua vez, no interior desses países são principalmente as grandes empresas transnacionais que têm condições de liderar o mercado internacional.


Regionalização do Espaço mundial

A regionalização é a divisão de um grande espaço, com critérios previamente estabelecidos, em áreas menores que passam a ser chamadas de regiões. Cada região se diferencia das outras por apresentar particularidades próprias. Qualquer espaço é pode ser regionalizado, isto é redividí-lo. Um país, uma outra região, um estado. Até mesmo as cidades são divididas em regiões. Pode ser região administrativa, natural etc. No plano global o mundo também é dividido em regões. Cada continente se constitui numa região.
Mas o maior interesse na regionalização são aqueles relacionados a economia; isto porque atualmente todos os países e regiões depende um dos outros, por mais rico ou miserável que sejam, não produzindo tudo que precisam, nem consumindo tudo que produz. Mas a globalização envolve todos os campos da sociedade: política, esportes, cultura etc. Tudo é global, mundial. Pode-se dizer que qualquer evento natural ou social tem repercussão global.
As formas e os critérios de representação mais utilizados para a divisão do mundo são:
Em continentes; de acordo com os aspectos físicos ou naturais; de acordo com indicadores sociais, como a taxa de mortalidade infantil; em países ricos e pobres; de acordo com o grau ou nível de industrialização dos países; associação econômicas e sociais; cultura dos povos (religião, hábitos e costumes).
O critério de regionalização são os continentes, que não representa adequadamente a atual regionalização do mundo, pois o conceito de continente refere-se a grandes extensões de terras emersas, cercada por oceanos e mares, enquanto que, tradicionalmente os continentes correspondem às seguintes divisões: América, África, Europa, Ásia, Oceania e Antártica.
Essa forma de regionalização não retrata aspectos socioeconômicos, como renda, industrialização, tecnologia, analfabetismo e aspectos como regime político e culturais (língua e religião).
Há, portanto, diversas possibilidades de regionalização. Podemos citar algumas: países ricos e pobres; países do Hemisfério Norte e do Hemisfério Sul; por continentes (América, África, Ásia, Europa ou Oceania - vide mapa 1); países de cultura ocidental e de cultura oriental, e assim por diante.



Ao estudar países pobres e ricos, por exemplo, o critério adotado é o socioeconômico. Se a regionalização se basear na divisão política, o critério é, principalmente, o território de cada país e suas influências regionais ou globais. Já se levarmos em consideração aspectos como o idioma, a religião e os costumes, essa regionalização será de caráter étnico e cultural -



Mapa 2


OBS.: É importante lembrar que essas regionalizações são uma criação humana, empreendida por pesquisadores ou por pessoas que habitam o lugar. Mas há algumas dificuldades para regionalizar, já que o mundo não é homogêneo e sofre constantes transformações.

Objetivos da Regionalização:

•Garantindo o acesso às ações e serviços de saúde
• Reduzindo desigualdades sociais e territoriais
• Garantindo a integralidade na atenção à saúde
• Potencializando o processo de descentralização
• fortalecendo estados e municípios
• Racionalizando gastos e otimizando recursos
• Ampliar e qualificar o mercado de trabalho
• Dar qualidade ao produto turístico
• Ampliar o consumo turístico no mercado nacional
• Identificar um povo por cultura língua e atuações semelhantes e ideias parecidas
• Facilitar a análise do espaço geográfico, etc.



domingo, 9 de março de 2014

Relacão entre o Filme "Tempos Modernos" com Revolução Industrial

O filme mostra o trabalho repetido, só naquele processo, sem descansar, enquanto aparece um robô alimentador, para que haja economia do tempo de almoço. Carlitos sempre sonhava em se tornar uma pessoa com uma casa bonita, com comida boa, de bem com a vida e trabalhando. Isso, porém, não acontecia de maneira simples.
O filme esta relacionado com a revolução industrial, e mostra de forma cômica as condições dos trabalhadores na fabrica, eles eram submetidos a trabalharem com movimentos repetitivos, e acompanhar o ritmo da esteira, que a cada minuto o chefe mandava aumentar a velocidade para produzir mais, em pouco tempo, e com isso.

Tempos Modernos mostra também a mecanização do trabalho e a desconsideração do elemento humano. A organização era vista como uma máquina e o homem era uma peça dessa maquina . Ficou claro que a única preocupação era produzir e com isso lucrar, o ser humano era um mero instrumento de trabalho sem nenhum privilegio quiçá um bom pagamento pela forma de trabalho apresentado, que muitas vezes não dava para pagar o preço dos produtos que produziam o que sem dúvida alguma é algo bem injusto. Não estavam interessados em mão de obra qualificada e sim quantidade para que a produção fosse mais rentável. Com todos esses problemas surge o movimento sindicalista que luta por melhores condições de trabalho e salários para os operários. Começava aí uma luta de classes. O desemprego também foi bastante notório com o fechamento das fábricas, consequentemente a miséria aparecia. Vale  ressaltar que o sistema capitalista vivido até os dias atuais é uma maneira inteligente de se ter lucro,  e através de propagandas e cultura de massa transformaram nossa sociedade em uma sociedade  comunista, onde o consumo virou nodo de vida.
 Com o aumento do consumo mas industrias tiveram que produzir cada vez mais para atender os consumidores de todos os continentes, e é claro, enviar essas mercadoria para todos os cantos do planeta. Inicia-se assim a primeira fase da globalização atual, chegando ao ponto de ao invés de enviarem mercadorias, enviaram sua fabricas, conhecidas como multinacionais ou transnacionais.
O que caracteriza essa globalização atual é a internacionalização do capital, o circulação de mercadorias e informação entre todos os países do planeta, o avanço tecnológico em todos os setores da economia. Em suma, não existe fronteira para o capital, seja ele intelectual(conhecimento) ou físico (mercadorias, produtos). Além da formação de grandes blocos econômicos, mas isso é outro assunto.

Espero ter ajudado.