segunda-feira, 23 de março de 2015

TRABALHO 1º ANO - A HISTÓRIA DA CARTOGRAFIA


Texto I
A cartografia é a ciência que trata da representação da terra ou parte dela através de mapas, cartas e outros tipos de projeções cartográficas.

Podemos dizer que a cartografia surgiu por volta do ano de 2.500 a.C. quando foi confeccionado pelos Sumérios, o que é considerado o primeiro mapa da história: uma placa de barro cozido com inscrições em caracteres cuneiformes (escrita suméria) onde foi representado o lado setentrional daregião mesopotâmica.

Mas bem antes disso, o homem já havia se utilizado de pinturas (inclusive pinturas rupestres feitas com a intenção de representar o caminho dos locais onde havia caça) e até mesmo de entalhes e verdadeiras maquetes de pedra confeccionadas por esquimós e pelos astecas, respectivamente, como uma tentativa de representar pequenas localidades.

A “Pedra de Saihuite”, por exemplo, representa, junto com os entalhes esquimós, um dos primeiros trabalhos realizado com a técnica do que é chamado de “cartografia em relevo” e foi feita para representar um bairro de uma cidade asteca.

De fato, os astecas eram hábeis na confecção de representações geográficas, como o “Mapa de Tecciztlán” que contêm dados como a fauna da região retratada, e o “Códice Tepetlaoztoc”, todo colorido e que traz rotas terrestres e fluviais.

Os egípcios e chineses também dominaram a técnica da cartografia há muito tempo. Estima-se que os chineses usam a representação gráfica de regiões desde o século IV a.C. Para eles, os mapas serviam não só para se orientar, mas também, para fins bélicos e para demarcar regiões garantindo, assim, que os impostos fossem pagos.

Os egípcios também os usavam como ferramenta administrativa, para cobrar impostos e demarcar a terra. Mas, mais do que isso, foram eles que desenvolveram o método da Triangulação para determinar distâncias baseados na matemática, e o “nível”, instrumento em forma de “A” com um pêndulo no meio usado para medir áreas. Os egípcios faziam, ainda, registros cadastrais das terras em documentos considerados cartas geográficas. Seus túmulos e alguns papiros representavam o mundo dos mortos. Como se fossem um mapa do outro mundo eles serviam para guiar as almas e, freqüentemente, representavam o rio Nilo e planícies férteis.

Mas, bons mesmo na cartografia foram os gregos. O sistema cartográfico contemporâneo nasceu nas escolas de Alexandria e Atenas.

A primeira tentativa de representar o mundo foi babilônica, mas sua concepção de mundo era limitada à região entre os rios Eufrates e Tigre, o que não diminui a importância do feito. Entretanto, os gregos se destacam porque foram os primeiros a usar uma base científica e a observação.

Usando-se da trigonometria, Erastótenes (276-194 a.C.) mediu a circunferência da terra chegando bem perto dos 40.076 km reais (segundo ele eram 45.000 km). Anaximandro de Mileto (610-546 a.C.) representava o mundo como um círculo achatado onde estavam Europa, Ásia e Áfricacircundadas por um oceano. Foi ele quem primeiro sugeriu que a terra, por estar à igual distância dos demais astros, flutuava no espaço sem nenhum tipo de suporte ou apoio.

Mais tarde, Pitágoras defendeu que a terra era esférica de acordo com suas observações práticas e filosóficas (para ele a forma esférica era a mais perfeita) que só seriam aceitas no meio científico, anos depois, pela influência de Aristóteles.

Hiparco (séc. 11 a.C.), astrônomo grego, foi quem criou o sistema de coordenadas geográficas de latitude e longitude utilizando-se da matemática e da observação dos astros celestes.

Mas, o trabalho mais importante da cartografia na época clássica foi, sem dúvida, a obra em oito volumes escrita por Claudius Ptolomeu. Sua obra, “Geographia”, contém as coordenadas de 8.000 lugares, a maioria calculada por ele próprio e, no último volume, ele dá dicas para a elaboração de mapas-múndi e discute alguns pontos fundamentais da cartografia. Foi Ptolomeu também quem primeiro defendeu a teoria Geocêntrica ao afirmar que a terra era um corpo fixo em torno do qual giravam os outros planetas.

Os romanos também se utilizavam de mapas embora se preocupassem mais com seu caráter prático e, por isso, preferiam mapas que representavam áreas menores, rotas comerciais e territórios. Como, por exemplo, a “Tábua de Peutinger” que em seus mais de 6 metros de comprimento por 30 centímetros de largura representava diversos itinerários do Império Romano. Para isso, eles usavam o astrolábio, ou dioptra – como era chamado pelos gregos, um instrumento usado para se determinar a localização de pontos na terra por meio da observação dos fenômenos celestes.

Findo o período clássico, a cartografia passou por um período de pouco desenvolvimento durante o início da Idade Média quando a Igreja teve forte influência sobre a confecção dos mapas que eram feitos de tal forma a perderem a exatidão. Nessa época, os árabes foram os principais responsáveis por qualquer desenvolvimento na área e foram, inclusive, responsáveis por trazer a bússola para o ocidente propiciando os mecanismos para o desenvolvimento de mais um tipo de carta pelos genoveses, as Cartas Portulanas, utilizadas para navegação.

Logo em seguida a esse período, no final da Idade Média, todo o conhecimento em torno da cartografia que estava esquecido no ocidente, mas que vinha sendo preservado pelos árabes, voltou à tona atingindo seu apogeu na época das Grandes Navegações quando se inicia a Idade Moderna.
Com a descoberta do continente americano a cartografia toma mais um fôlego e iniciam os trabalhos para mapear o novo continente. Juan De La Cosa faz então, o primeiro mapa-múndi a conter o novo mundo em 1500. Foi nessa época (Séc. XVI), após o descobrimento da América, que o holandês Gerard Mercator, utilizando-se de todo o conhecimento produzido até a época para produzir o mapa-múndi que levaria seu nome e que representava grandes rotas em linhas retas.

Mas foi só a partir do século XVII que os países começam a se preocupar mais com o rigor científico dos mapas. É realizado então, o primeiro levantamento topográfico oficial na França, em 1744, chefiado por César – François Cassini (1744 – 1784) que seriam os precursores dos mapas modernos.

Do século em diante, com o desenvolvimento das técnicas cartográficas, o aperfeiçoamento da fotografia a aviação e a informática, a cartografia dá um salto.

Atualmente são utilizadas fotos áreas e de satélites para a realização de mapas e cartas que cada vez mais são utilizados eletronicamente, descartando a necessidade de impressão e tornando-os interativos
Mapa  Mundo Evans


Mapa Hecateu


Mapa Ptolomeu

Mapa Eratostenes

Texto II


CARTOGRAFIA


A cartografia é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, tendo como produto final o mapa. Ou seja, é a ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo dos mapas. Na cartografia, as representações de área podem ser acompanhadas de diversas informações, como símbolos, cores, entre outros elementos. A cartografia é essencial para o ensino da Geografia e tornou-se muito importante na educação contemporânea, tanto para as pessoas atenderem às necessidades do seu cotidiano quanto para estudarem o ambiente em que vivem.






O surgimento

Os primeiros mapas foram traçados no século VI a.C. pelos gregos que, em função de suas expedições militares e de navegação, criaram o principal centro de conhecimento geográfico do mundo ocidental. O mais antigo mapa já encontrado foi confeccionado na Suméria, em uma pequena tábua de argila, representando um Estado. A confecção de um mapa normalmente começa a partir da redução da superfície da Terra em seu tamanho. Em mapas que figuram a Terra por inteiro em pequena escala, o globo se apresenta como a única maneira de representação exata. A transformação de uma superfície esférica em uma superfície plana recebe a denominação de projeção cartográfica.

Na pré-história, a Cartografia era usada para delimitar territórios de caça e pesca. Na Babilônia, os mapas do mundo eram impressos em madeira, mas foram Eratosthenes de Cirene e Hiparco (século III a.C.) que construíram as bases da cartografia moderna, usando um globo como forma e um sistema de longitudes e latitudes. Ptolomeu desenhava os mapas em papel com o mundo dentro de um círculo. Com a era dos descobrimentos, os dados coletados durante as viagens tornaram os mapas mais exatos. Após a descoberta do novo mundo, a cartografia começou a trabalhar com projeções de superfícies curvas em impressões planas.

Atualmente...

Hoje, a cartografia é feita por meios modernos, como as fotografias aéreas (realizadas por aviões) e o sensoriamento remoto por satélite. Além disso, com os recursos dos computadores, os geógrafos podem obter maior precisão nos cálculos, criando mapas que chegam a ter precisão de até 1 metro. As fotografias aéreas são feitas de maneira que, sobrepondo-se duas imagens do mesmo lugar, obtém-se a impressão de uma só imagem em relevo. Assim, representam-se os detalhes da superfície do solo. Depois, o topógrafo completa o trabalho sobre o terreno, revelando os detalhes pouco visíveis nas fotografias

Veja também
https://www.youtube.com/watch?v=Vanspwwxr_w
https://www.youtube.com/watch?v=026xKwLkuP0


Texto III

Os primeiros mapas
A função dos mapas é prover a visualização de dados espaciais e a sua confecção é praticada desde tempos pré-históricos, antes mesmo da invenção da escrita. Com esta, dispomos de mapas em placas de argila sumérias e papiros egípcios. Na Grécia antiga, Aristóteles e Hiparco produziram mapas com latitudes e longitudes. Em Roma, Ptolomeu representou a Terradentro de um círculo.

A cartografia grega.

Na cartografia grega podemos destacar Erastótenes de Cirene, que fez um experimento para comprovar a esfericidade da terra. Ele colocou um gnomon em Siena no Egito e outro em Alexandria. As 12 horas do solstício de verão pode perceber que não havia sombra em Siena, entretanto em Alexandria havia sombra projetada, sendo a primeira comprovação que a terra não era plana como se pensava, servindo de base para a projeção de mapas.
No poema Odisseia e Ilíada, de Homero o autor faz uma descrição gráfica do mundo conhecido na época. Em Ilíada Homero descreve o escudo de Aquiles que representa o primeiro mapeamento cósmico.
Anaximandro de Mileto construiu o primeiro mapa-múndi gravado em pedra, também é atribuído a ele a medição das estrelas e o cálculo de sua magnitude. Já Hecateu de Mileto fez uma descrição sistemática dos lugares, essa obra chama-se Periegesi, sendo considerado a primeira obra geográfica. Demócrito de Abdera introduz os termos latitude (latu = largura) e longitude (longo = alongado) indicando as medidas de distâncias no sentido vertical e horizontal, respectivamente. Erastótenes foi o primeiro a determinar com precisão científica o tamanho da Terra. No seu mapa-múndi desenhou sete linhas paralelas que passavam por lugares conhecidos da época.
Claúdio Ptolomeu escreveu por volta de 150 a.C a sua famosa obra Geographike Syntaxis (Síntese da Geografia) que era composta de oito volumes de pergaminhos manuscritos e ilustrados por um mapa-múndi, além de 26 mapas regionais que apresentavam detalhes continentais. O volume I dissertava sobre a construção do globo de Crates e a técnica de projeção de mapas. Do volume II ao VII era guias com uma extensa relação de aproximadamente 8000 nomes de lugares com coordenadas geográficas, latitude e longitude. O volume VIII contém os princípios da cartografia, geografia e matemática. Ensinava a construir e desenhar um mapa em projeção cônica. O mundo conhecido por Ptolomeu tinha 180º de longitude, 63º de latitude norte e 180º de latitude sul.
A cartografia medieval.

Na Idade Média as representações cartográficas perdem as concepções que os gregos tinham, passando a representar o mundo com um conceito religioso e os explicando conforme os ensinamentos bíblicos.
Em geral esses mapas apresentavam um quadro conceitual com as seguintes linhas:
1ª Linha: O mundo era representado em forma retangular dentro de um tabernáculo chamado de mundo tabernáculo, do tratado Topografia Cristã de Cosme Indicopleustes. No tratado Topografia Cristã ele nega a ideia de esfericidade da Terra e dos Céus. Indicopleustes tem uma visão de mundo fechado e finito, em que a terra está inserida dentro de uma caixa fechada semelhante a um tabernáculo.

Mapa T-O de Isidoro de Sevilha

2ª Linha: São os mapas isidorinos com o famoso mapa "T" sobre "O", que se originam no século VII d.C, com o bispo de Sevilha, St. Isidoro (560-636) o qual publica na sua enciclopédia “Etymologiarum Libri XX” (Etimologias), considerada como a primeira grande enciclopédia cristã. Nesta linha a representação foi baseada no mapa Orbis Terrarun dos romanos, adaptado a teologia cristã. Esta representação define uma forma de mapas tripartido, na maioria circulares, com Jerusalém ocupando o centro da representação e a Ásia na parte superior do mapa, onde estava representado o paraíso, a Europa fica a esquerda e a África fica a direita. Estes continentes eram rodeados por um oceano representado pela letra circular "O", já a letra "T" tinha o seu pé formado pelo Mar Mediterrâneo e os braços pelo Mar Vermelho e os Canais do rio Don e o Mar de Azov. Esta representação era baseado em interpretações bíblicas como em Isaias - Is 40:22, “Ele é o que está assentado sobre o círculo da terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos; é ele o que estende os céus como cortina, e os desenrola como tenda, para neles habitar”, que fundamentou a representação de uma Terra circular plana. Bem como na representação de Jerusalém como centro da representação, pois, segundo a tradição bíblica era a posição original da sua representação, pois assim está escrito: “Esta é a Jerusalém; no meio das nações eu a coloquei, e suas terras ao redor dela”, bem como os três continentes conhecidos, Europa, Ásia e África eram tidos como herança deixada por Noé os seus filhos. A Ásia para os povos semitas descendentes de Sem, a África para os povos camitas, descendentes de Cã, e finalmente a Europa para os povos descendentes de Jafé.

3ª Linha: São mapas manuscritos conhecidos como Beatos que tiveram origem nos escritos do "Comentário sobre o Apocalipse” atribuído a Beato de Liébana, na Espanha. Estas representações vão trazer o mundo representado de forma retangular readequando o Orbis Terrarun dos romanos a teologia cristã. Nesta representação além de aparecer os continentes, europeu, asiático e norte-africano, irá trazer a representação da existência de um quarto continente, uma terra antípoda para mostrar que haviam seres monstruosos nesse lugar.

4ª Linha: São os mapas anglo-normandos que aparecem durante a Idade Média Clássica (entre os anos de 1000 à 1300) - desenvolvidos pelas escolas de origem francesa e inglesa. Estes mapas parecem muito ecléticos e interessante, pois, representam a Terra como parte do corpo de Cristo. Entre este podem ser citados os mapas-múndi, circular do Saltério de Psalter, datado de 1225 d.C, o mapa Ebstorf de 1234, com 4m de diâmetro e o mapa de Hereford de 1290, com 1,62 m de diâmetro.

Na Idade Média Clássica São Tomás de Aquino embute na ciência as obras de Aristóteles defendendo a esfericidade da Terra, mas Jerusalém não poderia ser o centro da Terra como a Igreja queria. O raciocínio Aristotélico exigia que a Terra fosse esférica e ocupava o centro do universo o que agradava os teólogos.

No mundo árabe, ao contrário, desde 827 o califa Al Mamum havia determinado traduzir do grego a obra de Ptolomeu, Geographike Syntaxis e Almagesto. Desse modo, através do Império Bizantino, os árabes resgataram os conhecimentos greco-romanos, aperfeiçoando-os. Foram eles que levaram para a Europa a bússola.

A cartografia da Idade Moderna

Com a reabertura comercial do Mar Mediterrâneo, especialmente a partir do século XI, os mapas ganharam mais importância, particularmente entre os árabes, que prosseguiram com o seu desenvolvimento.

Globo com representação polar. Incluso no Livro de Marinharia, assinado por João de Lisboa em 1514.

Em poucos séculos, os mapas de navegação marítima, que passaram a ser grandemente valorizados na região mediterrânica, associados aos progressos técnicos representados pela bússola, pelo astrolábio e pela caravela, permitiram o processo das grandes navegações, marcando a passagem para a Idade Moderna. Os portulanos introduziram a rosa-dos-ventos e motivos temáticos passaram a ilustrar as lacunas do conhecimento geográfico.

A cartografia moderna conhece um progresso imenso com os Descobrimentos portugueses, de que são exemplo os primeiros mapas a escala mundial, de Pedro Reinel, João de Lisboa, Lopo Homem, entre outros conhecidos cartógrafos do início do Século XVI. A compilação Portugaliae Monumenta Cartographica contém mais de 600 mapas desde 1485 até 1700. Essa capacidade foi progressivamente exportada para outros países, nomeadamente Itália, França ou Holanda, de que nos chegaram muito mais cópias.Mercator introduz uma projeção não cilíndrica, que irá influenciar a cartografia seguinte.

Nessa época, ocorre uma mudança de concepção, com mapas em projeção cônica, sendo o maior marco da geografia. Essa representação apresentava contornos bem definidos e abrangia 180º de longitude 63º de latitude norte e 18º de latitude sul. O meridiano 0º passava pelas Ilhas Canárias e os paralelos e meridianos sendo equidistantes.

Os mapas atuais


Moderno mapa ilustrado.

Os mapas, antiga e tradicionalmente feitos usando material de escrita, a partir do aparecimento dos computadores e dos satélitesconheceram uma verdadeira revolução. Atualmente são confeccionados utilizando-se software próprio (SIG, CAD ou software especializado em ilustração para mapas). Os dados assim obtidos ou processados são mantidos em bases de dados. A tendência atual neste campo é um afastamento dos métodos analógicos de produção e um progressivo uso de mapas interativos de formato digital.

O departamento de cartografia da Organização das Nações Unidas é o responsável pela manutenção do mapa mundial oficial em escala 1/1.000.000 e todos os países enviam seus dados mais recentes para este departamento.
A cartografia histórica no Brasil

Os estudos de cartografia histórica, no Brasil, estão ligados ao processo histórico de confecção de mapas descritivos do seu território. Entre as instituições que se destacam neste segmento de estudo apontam-se:
Serviço Geográfico do Exército (DSG)
Diretoria de Hidrografia e Navegação (Marinha do Brasil)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
Instituto Geográfico e Cartográfico (IGC)

A cartografia temática

Na cartografia temática temos convenções e símbolos cartográficos que são símbolos e cores utilizados para representar os elementos desejados. Existe uma padronização internacional de símbolos e cores para facilitar a leitura e interpretação dos mapas, em qualquer parte do mundo.

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